Crise política, cujo ápice foi o impeachment de Dilma Rousseff; crise econômica, com altos índices de desemprego e PIB real decrescente; tragédias, como a ocorrida com o avião que transportava o time da Chapecoense; morte de cantores, atores, escritores, poetas e formadores de opinião, nacionais e internacionais, queridos por muitos… esse é o retrato geral que marcará boa parte da retrospectiva do ano.
Mas quais seriam as expectativas para 2017? O que se pode esperar de concreto do ano vindouro? Sabemos que infelizmente tragédias continuarão a acontecer no próximo ano, bem como a morte de ícones da cultura do Brasil e do mundo. Sabe-se também que a política e a economia possuem grandes doses de incerteza. O que já está desenhado, no plano nacional logo após o recesso parlamentar, são as eleições para presidente da Câmara Federal e do Senado. Será um grande teste para o Governo Temer. A economia parece que vai continuar dando sinais negativos: a previsão é de um tímido crescimento do PIB de 0,50% para 2017.
Por aqui, teremos as eleições das mesas diretoras das Câmaras Municipais – e a da Serra promete grandes emoções…
Ao longo do ano de 2017 teremos articulações visando o Governo do Estado em 2018. Algumas movimentações já se tornaram públicas: Octaciano Neto, secretário de agricultura de PH, já se colocou à disposição e, em entrevistas, o prefeito da Serra também manifestou seu desejo. Isso tudo sem contar com as articulações de bastidores, que colocariam mais uma meia dúzia de pretendentes diretos ao executivo estadual.
Todas essas movimentações, contudo, dependerão em grande medida do projeto político do atual governador, que tem se colocado na mídia nacional explorando a imagem de administrador austero.
Volto a escrever para a coluna Olhar da Cidade no final de janeiro. Tiro uns dias de recesso para renovar as energias e as esperanças em um 2017 melhor. Feliz Ano Novo a tod@s!