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35,2 mil para policial que se acidentou na Serra

Por conta do acidente o homem sofreu graves lesões e ficou em coma por 28 dias, respirando com a ajuda de aparelhos, e fazendo uso de fortes medicamentos. Foto: Divulgação

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), em decisão unânime, manteve a sentença que determina que um policial militar, vítima de acidente de trabalho, seja indenizado em R$ 35,2 mil pelo Estado após os vários danos sofridos pelo requerente.

Segundo o TJES, a sentença está dividida da seguinte maneira: R$ 12.540,27 como ressarcimento pelas perdas materiais sofridas com a destruição completa da motocicleta durante o acidente, R$ 2.664,19 pelos gastos médico-hospitalares, R$ 10 mil como compensação pelos danos morais suportados pelo autor, além de R$ 10 mil referentes aos danos estéticos pós-acidente.

O Estado ainda deverá arcar com o pagamento de despesas com tratamentos médicos, hospitalares e fisioterápicos que ainda se fizerem necessários para a completa recuperação do policial, incluindo cirurgias e transplantes.

Em julho de 2004, o policial saiu do 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Bairro de Fátima, na Serra, para entregar, a pedido de seu comandante, um documento no Quartel de Comando Geral, em Maruípe, em Vitória, quando, por conta de um problema na viatura, precisou usar sua moto para realizar a tarefa que lhe havia sido designada.

No entanto, quando passava em frente à boate Planeta Ibiza, no sentido Jardim Camburi/Praia do Canto, a caçamba de um veículo Pampa, que carregava cadeiras plásticas, se desprendeu, fazendo com que o motorista parasse o carro para recolher o material. Porém, ao descer para pegar as cadeiras que haviam se desprendido, o homem esqueceu a porta do automóvel aberta, momento em que o policial colidiu com a moto na Pampa.

Por conta do acidente o homem sofreu graves lesões e ficou em coma por 28 dias, respirando com a ajuda de aparelhos, e fazendo uso de fortes medicamentos.

O desembargador relator do processo, Carlos Simões Fonseca, considerou a conduta da Administração Pública negligente, uma vez que o policial saiu à rua para tarefas policiais em veículo particular.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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