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Amigo leitor,

Com a massificação do uso de smartphones e tablets aumenta o número de pragas virtuais desenvolvidas para esses dispositivos. Segundo a empresa F-Secure, especializada em segurança da informação, já passa de 900 mil o número de vírus e códigos maliciosos que atacam os dispositivos móveis.

Os cibercriminosos criam armadilhas virtuais que induzem os usuários a baixar arquivos que instalam códigos maliciosos, os quais tomam o controle total do dispositivo da vítima. É preciso ter muita cautela ao realizar downloads de aplicativos ou arquivos, pois mesmo que se tenha um software antivírus instalado no dispositivo móvel, esses programas não possuem ainda o mesmo grau de eficiência que os softwares de proteção desenvolvidos para computadores de mesa.

Portanto, fique esperto e confira os sintomas mais comuns que indicam que provavelmente o seu smartphone ou tablet esteja infectado.

Se o seu dispositivo está apresentando pop-ups e anúncios intrusos ou ainda durante a navegação ocorrem redirecionamentos inesperados é bem provável que você tenha sido infectado por um código malicioso.

Arquivos maliciosos também costumam aumentar abruptamente o uso de dados para fazer com que o dispositivo se conecte repetidamente a um website, clique em anúncios, faça download de arquivos grandes e envie mensagens. Preste atenção em picos do uso de dados.

Alguns apps maliciosos também são capazes de baixar aplicações do Google Play ou outras lojas não oficiais. Se em seu dispositivo aparecer aplicativos que você não fez o download, suspeite.

Fique atendo a qualquer atividade suspeita nas suas contas online como e-mails e perfis em redes sociais. O malware móvel pode roubar senhas, credenciais de acesso e dados guardados no dispositivo.

Por último, duvide de qualquer aplicação que exija dinheiro para desbloquear o aparelho.

A melhor maneira de manter-se protegido é instalando um bom antivírus e mantê-lo atualizado. Medidas adicionais ajudam a evitar a infecção: I- Evitar receber arquivos por meio de programas de troca de mensagens instantâneas, tal como WhatsApp; II- Sempre ter muita cautela ao sincronizar o dispositivo com computadores que possam estar contaminados com vírus; III- Fazer downloads e instalação de aplicativos só das lojas oficiais; IV- Não utilize redes wi-fi públicas abertas ou outras redes suspeitas. Observando essas medidas você se tornará um alvo menos vulnerável.

Eduardo Pinheiro Monteiro – Especialista em Internet e Crimes Virtuais.  Contatos para palestras: eduardo.virtual@hotmail.com

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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