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Opinião TN | 2021 foi o ano de protagonismo das vacinas e da ciência

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Vacinas reduziram mortes e controlaram níveis de contaminação. Foto: divulgação.

Entrar em uma guerra, sem equipamentos de proteção e nem armas comprovadamente eficazes contra o inimigo declarado. Foi assim que nos sentimos em 2020. Naquele momento, as vacinas eram apenas um suspiro de esperança; e a única forma de se proteger da Covid-19 foi o ostracismo social autoimposto. Tarefa das mais difíceis para o brasileiro, seja por várias questões, como a condição de renda, que impediu o isolamento ou pela cultura festeira enraizada no ethos de uma nação carnavalesca.

O início de 2021 foi igualmente cruel: a Covid-19 continuou avançando, destruiu famílias, interrompeu sonhos e fez toda uma sociedade refém. Os números falam por si: até o dia que este artigo foi escrito, 617 mil brasileiros tinham perdido suas vidas em decorrência da doença; dos quais 13.251 eram moradores do ES e 1.613 residiam em nosso município, a Serra.

No dia mais mortífero na Serra, uma fatídica quarta-feira, dia 29 de abril, quando 21 serranos perderam a vida em apenas 24h, desenhava- -se uma verdadeira crise humanitária, que viria a obrigar o Governo do Espírito Santo a decretar uma severa restrição na circulação das pessoas, em vista do risco de desassistência médica na rede hospitalar pública e privada, que beirava o colapso.

As vacinas já chegavam desde janeiro, mas em conta gota e para públicos minoritários de alto risco, como idosos e profissionais da saúde – que morreram aos montes no mundo inteiro.

O capixaba sofreu com tortuosos agendamentos on-line, ferramenta nova tanto para Governos quanto para a população. A demanda sempre maior que a oferta. Aos trancos e barrancos, a vacinação em massa avançou, especialmente após o meio do ano. Chegavam lotes semanais da Coronavac e da AstraZeneca – as pioneiras no Brasil. A imunização continuou em expansão com a chegada da Janssen e Pfizer

O processo civilizatório venceu

O brasileiro conheceu fenômenos modernos, como por exemplo, os sommeliers e o turismo de vacina. Este último, em especial, foi uma grave distorção no ritmo de vacinação na Serra, já que a cidade é centro emigratório por vocação estrutural. Como sociedade, tivemos que enfrentar subculturas de anti-vacina, que espalharam fakes news bizarras e criminosas.

Mas o processo civilizatório venceu. A população de maneira geral se vacinou. Na Serra foram aplicadas 710 mil doses. Desde março, a maior parcela dos internados nos hospitais compõe o público que não se imunizou, aja vista o estudo encomendado pelo UOL que revelou que 80% das mortes e internados por Covid-19 no Brasil são pessoas que não se vacinaram. Este debate a sociedade precisa fazer em 2022, pois é verdade que a pessoa tem o direito de não se vacinar, mas em um contexto de doença coletiva e altamente contaminante, tal decisão deixa de ter impactos apenas no individual.

Em 2022, a tecnologia das vacinas deve ser aprimorada e a imunização contra Covid tem tudo para ser incorporada ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). Espera-se que o mundo controle as mutações do vírus, o que passa obrigatoriamente pela imunização de países africanos, que ainda patinam na aquisição de doses frente ao poder econômico dos grandes centros mundiais. Mas esse tema já é a geopolítica das vacinas, à parte a isso está a ciência que fez valer os 26 séculos de evolução, quando na Grécia Antiga os pensadores pré-socráticos que foram chamados de “Filósofos da Natureza” e também “Pré-cientistas” iniciaram os primeiros processos do pensamento científico da humanidade.

Viva a imunização, a ciência e feliz 2022!

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