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Pacientes vivendo com HIV devem redobrar cuidados com o colesterol e o diabetes

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Pessoas que vivem com o HIV precisam observar alguns cuidados de saúde, uma vez que a propensão ao desenvolvimento do diabetes também pode ser maior entre essas pessoas. Crédito: Divulgação

Os avanços tecnológicos das últimas décadas mudaram o panorama para as pessoas que vivem com o HIV, não só no Brasil, como no mundo. O desenvolvimento de novos medicamentos, especialmente dos chamados antirretrovirais – que inibem a multiplicação do vírus –  é considerado um dos maiores casos de sucesso da saúde pública nos últimos 40 anos.

Com isso, a maior parte dos casos responde bem ao tratamento, possibilitando às pessoas com HIV uma sobrevida praticamente igual à de indivíduos que não possuem o vírus. No entanto, pessoas HIV+ ainda precisam adotar uma rotina de consultas médicas e cuidados com a saúde e a campanha Dezembro Vermelho foi criada justamente para ajudar a disseminar informações e reduzir o estigma associado ao HIV.

“Apesar da importante melhora no prognóstico, pessoas que vivem com o HIV precisam observar alguns cuidados de saúde, pois, do ponto de vista cardiovascular, o vírus pode provocar inflamações que afetam os vasos sanguíneos e favorecem o acúmulo de colesterol ruim (LDL) nas paredes dessas estruturas. A propensão ao desenvolvimento do diabetes também pode ser maior entre essas pessoas, uma vez que é um efeito colateral dos remédios utilizados no tratamento”, explica o cardiologista André Cogo Dalmaschio, da Cardiodiagnóstico.

A inflamação crônica está diretamente ligada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pessoas vivendo com HIV, principalmente pela aceleração de processos ateroscleróticos e danos vasculares.

O tratamento antirretroviral (TARV), utilizado no controle do vírus, não apenas transforma a infecção pelo vírus em uma condição crônica manejável, como também reduz significativamente a transmissão. No entanto, estudos recentes vêm chamando atenção para os efeitos colaterais a longo prazo desse tratamento, especialmente em relação à saúde cardiovascular.

“Entre os medicamentos, o grupo dos inibidores da protease, frequentemente utilizados em combinações de TARV, têm sido associados a alterações metabólicas, como dislipidemia e resistência à insulina. Essas condições são fatores de risco conhecidos para doenças cardiovasculares. Já os inibidores da transcriptase reversa, outro grupo comum no TARV, podem contribuir para disfunções endoteliais e rigidez arterial. Essas alterações podem acelerar processos de acúmulo de gordura nas paredes dos vasos, mesmo em pacientes jovens e com outras condições de saúde controladas. Além disso, os antirretrovirais podem interagir com os remédios cardiológicos, o que merece atenção”, alerta Dalmaschio.

Alternativas de tratamento TARV de alta potência também pode favorecer uma condição chamada lipodistrofia, caracterizada por um acúmulo de gordura em algumas partes do corpo e perda de gordura em outras, aumentando o risco cardiovascular.

Outros problemas cardiovasculares podem ser exacerbados pelo perfil inflamatório do HIV. Estudos sugerem que biomarcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa (PCR), permanecem elevados em pessoas vivendo com HIV, mesmo quando a carga viral é indetectável. Isso indica que a inflamação sistêmica de baixo grau pode atuar como um elemento persistente de risco.

Entretanto, avanços recentes têm buscado mitigar esses efeitos. Novos esquemas de TARV, mais modernos, apresentam um perfil de segurança cardiovascular aprimorado. Além disso, estratégias personalizadas de tratamento, combinadas a um controle rigoroso de fatores de risco como tabagismo, obesidade e sedentarismo, têm sido incentivadas para minimizar complicações.

“É importante salientar que o eventual aumento de risco cardiológico em pacientes que fazem o tratamento do HIV não significa que essas pessoas devem parar de tomar os medicamentos para controle do vírus, mas sim que devem manter um estrito acompanhamento junto a médicos como o infectologista, que faz o manejo do controle do vírus, e o cardiologista para acompanhar as questões relativas ao sistema cardiovascular”, orienta Dalmaschio.

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