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Rejeitos da Vale na praia de Camburi serão descartados em Cariacica

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Trecho de Camburi conhecido como ‘Praia de Ferro’. Ao fundo, instalações da Vale em Tubarão. Foto: Arquivo TN/Bruno Lyra/21-10-17

Os 20,3 mil metros cúbicos de minério de ferro misturados a areia salgada que a Vale vai retirar a partir de outubro da Praia de Camburi irão para Cariacica e não para a Serra, como havia sido aventado em 2017.  Mas as caçambas com os poluentes vão passar por avenidas e rodovias localizadas em território serrano.

A informação foi confirmada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), pelo Ministério Público Estadual (MPES) e pela própria Vale, que em 2017 assinou Termo de Compromisso Ambiental (TCA) para a recuperação da porção norte da Praia de Camburi, suja por minério de ferro despejado pelo Complexo Industrial de Tubarão. No trecho Camburi tem tanto minério na areia que recebeu o apelido de ‘Praia de Ferro’.

O material será jogado no aterro da Marca Ambiental, localizado às margens da Rodovia do Contorno em Cariacica.  O aterro está na zona de drenagem (bacia hidrográfica) do rio Santa Maria, que além de abastecer a região metropolitana ajuda a formar os manguezais do Lameirão entre Cariacica, Serra e a capital capixaba ao lançar suas águas na baía de Vitória.

A possibilidade dos rejeitos virem para a Serra foi levantada em 2018 pelo então subsecretário de Meio Ambiente do município, Ronaldo Freire. Na época Ronaldo falou que uma pedreira desativada aos pés do Mestre Álvaro seria o destino. Na ocasião este aterro estava sob o controle da Marca Ambiental que havia obtido licença do Iema para descarte de resíduos inertes, caracterização em que se enquadra a mistura de minério e areia salgada que sairá da praia de Camburi.

Aterro montado numa padreira abandonada aos pés do Mestre Álvaro em Pitanga: Serra criou lei para proibir o descarte da Vale no local. Foto: Arquivo TN/Bruno Lyra/19-06-19

A notícia gerou reação na Serra. Moradores lideranças de bairros do entorno do aterro, localizado ao lado de Pitanga e Barro Branco, além de ativistas ambientais, se posicionaram contra. Uma lei municipal proibindo o descarte do material na cidade acabou sendo aprovada em junho de 2019.

Cinco viagens diárias e promessa de rua limpa 

O volume que será retirado, 20,3 mil m3, vai ser levado para dentro da área da Vale em Tubarão, onde ficará em estoque provisório.  A quantidade equivale a mais de 1 mil caçambas grandes, capazes de carregar 20 m3.

Do estoque provisório, segundo a empresa, as caçambas sairão pela portaria de Carapina e ganharão a BR 101 até chegar à Marca Ambiental em Cariacica. Segundo a mineradora serão cinco viagens diária para este fim.

A Vale garantiu que irá lonar os caminhões para impedir que o minério e a areia caiam e contaminem as vias durante o transporte.  A empresa não informou as datas em que os veículos devem transitar carregados em Carapina e pela BR 101.  Mas isso deve acontecer entre outubro próximo e abril de 2022, data prevista para conclusão da recuperação do trecho, ação que também envolve várias medidas além da retirada do minério.

Animais, plantas e recuperação da praia e restinga

O Iema e a mineradora informaram que antes da remoção do minério com a areia, haverá resgate de fauna. Na sequência será a vez de retirar as plantas. Só depois sairão os rejeitos. Aí será a vez do solo da praia será recuperado com areia e argila e depois será feita recomposição da restinga com espécies nativas. Castanheiras e pinheiros que atualmente dominam essa porção da praia, sairão. Quando estiver tudo pronto, a área vai virar um parque ambiental.

O MPES, por sua vez, afirmou que a Vale está autorizada a retirar vegetação numa área total de 58 hectares, sendo que no manguezal e restinga da foz do rio Camburi, deverão ser cortadas apenas as espécies exóticas.

Somente o minério que está na praia e no leito do rio Camburi será removido. O poluente da Vale que também se acumulou no fundo do mar, permanecerá onde está. A retirada do minério vai abranger área com cerca de 50 hectares.

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