Iniciado o mês de julho entramos oficialmente no segundo semestre do ano. Um 2016 que já se mostrava bastante complexo desde antes de seu início, seja do ponto de vista político ou econômico.
Na Serra, a cada dia fica mais evidente a polarização para as próximas eleições, em torno das candidaturas de Audifax e Vidigal.
O PT está distante de lançar uma candidatura competitiva – se é que vai lançar alguma.
O PSB vem dando sinais de que vai abdicar de uma candidatura própria para abraçar o Rede Sustentabilidade, do atual prefeito.
No PSDB municipal ainda há uma ala que sustenta a tese de candidatura própria, mas a indefinição há cerca de 3 meses do pleito, aliada às mudanças na legislação eleitoral – que diminuiu o tempo de campanha para 45 dias – pode mostrar ser desfavorável manter a ideia.
Assim, a definição dessas e de outras candidaturas passará por cálculos políticos de outras ordens. Exposição das legendas para as proporcionais – vereadores – ou mesmo para projetos futuros. Poderá pesar os jargões políticos “ganhar perdendo ou perder ganhando” – uma coisa é perder, mas ter expressiva votação, e ter peso político para forçar um segundo turno, por exemplo; e outra coisa é perder perdendo…
Mas e a população da Serra, o que pode esperar? O desejo geral é que as candidaturas, quando puderem expor seus planos de governo em meados de agosto, apresentar ideias inovadoras e propostas concretas para os problemas do município. Ano que vem ainda será difícil para a economia do país e do ES, exigindo esforços extras da administração pública. Por outro lado, a tendência é que haja uma desaceleração no crescimento populacional do município, já que a indústria da construção civil não vem reagindo. Sem novos empreendimentos há um freio na migração interna na Grande Vitória.
Vamos torcer para que as agendas para 2017 sejam realmente debatidas, ao invés de observarmos campanhas recheadas de acusações e de baixo nível.