Hoje vamos discutir um tema importante que é a autoexigência. Esse hábito, que muitas vezes consideramos uma virtude, pode se transformar em uma forma sutil que pode paralizar. Já parou para pensar que, ao nos cobrarmos tanto, acabamos nos tornando nossos próprios vilões? Sim, somos tanto os heróis quanto os antagonistas da nossa própria história. Que reviravolta, não é mesmo?
Vivemos em uma sociedade que nos empurra a ser máquinas: produtivas, bonitas, inteligentes e felizes — tudo isso antes do café da manhã! Quando não conseguimos atender a essas expectativas (e quem consegue?), a sensação de inadequação nos atinge em cheio. Mas quem disse que precisamos ser tudo isso? Será que estamos seguindo um roteiro que nem é nosso?
A autoexigência é como aquele amigo crítico que só foca nos erros. Você tirou 9 na prova? “Poxa, devia ter tirado 10.” Malhou quatro vezes na semana? “Devia ter ido cinco.” Cansativo, não é? O pior é que essa voz interna se torna tão forte que começamos a acreditar que nunca somos suficientes. Mas suficientes para quem? Para o mundo? Para os outros? Para nós mesmos?
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A verdade é que vivemos em um mundo que cobra demais e acolhe de menos. Acreditamos que precisamos ser perfeitos para ser amados ou aceitos. Mas, sejamos francos: a perfeição é uma ilusão. Ninguém é perfeito, e isso é totalmente aceitável! A vida não é um filme da Marvel onde tudo se resolve no final; às vezes, simplesmente sobreviver ao dia já é uma grande conquista.
Então, que tal dar um tempo para si mesmo e também para os outros? A mudança começa quando começamos a cuidar uns dos outros coletivamente. Troque a cobrança excessiva por autocompaixão e empatia. Em vez de se criticar por não ser “o melhor”, celebre suas pequenas vitórias e as vitórias dos outros ao seu redor. Afinal, ninguém precisa ser perfeito para ser incrível. E se alguém discordar, o problema é deles — você já tem bastante com o que lidar.
Nilson Sant’Ana Aliprandi é Psicólogo Clinico – CRP 16/11049.
Psicólogo Humanista que realiza psicoterapia para adultos baseado na Abordagem Centrada na Pessoa. Também tem foco na prevenção do suicídio e autolesão, luto, negritude, LGBTQIAPN+, ansiedade, transtorno alimentar, depressão, autoconhecimento e etc.
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