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“A cidade tem vocação natural para atrair empresa”

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Meneguelli diz que foram abertas 4,3 mil e fechadas 1,5 mil empresas na Serra. Foto: Jansen Lube

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Serra, Paulo Alfonso Menegueli, deve deixar o cargo na reforma do 1º escalão que o prefeito Audifax fará em janeiro. Nesta entrevista concedida ao Tempo Novo na última segunda-feira (17), disse que 4,3 mil empresas foram abertas e 1,5 mil fechadas na Serra em 2018. Revelou que investimentos em construção civil, shopping, atacarejo, supermercado e centros de distribuição devem pintar em 2019. E que o executivo tenta a aprovação da lei de incentivo à empreendimentos, que reduz tributos e taxas. Paulo não crê em declínio do arranjo minero siderúrgico e aposta na volta da Samarco.  

Quantas empresas abriram e quantas fecharam na Serra em 2018?

4.323 abertas e 1571 fechadas. Isso é resultado de uma gestão que trabalha demais e reflete a confiança do empresário. Quando chegamos aqui criamos o comitê envolvendo várias secretarias. Pesquisamos e visitamos casos de sucesso pelo Brasil. Com isto, simplificamos algumas etapas para a abertura de empresas.Fomos o primeiro município a assinar as 10 Medidas contra a Burocracia da Findes e a aderir o Simplifica-ES.

Na sua avaliação, quais foram os avanços?

Passamos a ter agendamento on-line de atendimento, consulta do PDM on-line; dispensa de Licença Ambiental, que tirou 60% do volume no Meio Ambiente. Criação do Alvará Simplificado na Visa, que gerou aumento de 18% de empresas regularizadas. Pagamos produtividade ao técnico, que dobrou o número de projetos analisados.Estamos contratando um sistema para integrar o trabalho das secretarias, simplificar o fluxo de processos, o que deve economizar 50% do tempo de análise atual. Além disso, ajudamos a elaborar projeto de lei que reduz impostos e taxas para novas empresas que se instalarem na Serra e contratarem 70% de sua mão de obra de moradores daqui.  Prevemos gerar 14 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, nos próximos dois anos, com a aprovação da lei.

Há sinais de declínio do ciclo minero siderúrgico nesta região do país. Quais as alternativas para a Serra e ES neste cenário?

Não está se esgotando, ainda não. Está ampliando as bases tecnológicas, os laboratórios.A Arcelor é referência no mundo e investe cada vez mais em tecnologia e novas formas de atuar aqui. E a Samarco vai voltar no final de 2019 ou início de 2020. Eles cometeram um crime e têm que pagar, mas também não poderiam ser culpados de tudo que acontece no rio Doce, porque ele já estava ruim, muitos municípios jogando esgoto.

A tentativa da Vale levar a ferrovia para o Centro Oeste não seria sinal desse declínio?

Isso é arranjo político.Por causa do fim do governo, tentaram antecipar a concessão para levar a ferrovia para o Centro Oeste, mas não conseguiram, tem ação na Justiça que não vai permitir. No tempo certo, traremos a ferrovia para cá.

A Serra perdeu quase 20 mil postos de trabalho de 2015 e 2017. E este ano abriu 4.550 até outubro. O que você acredita que está acontecendo?

Aposto na estabilidade da boa gestão, na lei de incentivos e num crescimento natural. Serra é o melhor solo, o melhor espaço, tem seus polos definidos, idealizados. A cidade tem vocação natural para atrair empresa, tem clima, vontade de acontecer.

Quais são as expectativas para 2019?

Estou otimista. Temos vocação para trazer os CDs de logística, dos 800 existentes no estado temos 380. Com a lei de incentivo daremos um pulo maior. Na entrada de Maringá tem obras grandes, mais armazéns e galpões. Teremos mais de 100 mil m² de galpão na entrada do Civit I e temos outros polos. O empresariado estava segurando, mas volta a acreditar na melhora do país e investir. Têm empresas esperando a lei de incentivo, outras que já vêm.Tem coisas que não posso falar. Mas vem shopping, atacarejo, supermercado, empresas de fármaco, investimentos de construção civil.

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