Quanto mais autônoma for a cidade, mais apropriada aos seus cidadãos. E o que mais confere autonomia ao local é seu parque comercial. Tendo bom e variado comércio, o lugar já será considerado bom pra viver.
Lembro o tempo que foi usual a expressão “vai na cidade?” perguntado a quem fosse se deslocar até a capital Vitória. Porque lá se concentrava o comércio. Onde tudo (ou quase) que se queria, se achava.
Também a dinâmica do transporte privilegiava levar a todos para “o centro da cidade”, com ônibus que saindo dos bairros periféricos iam direto até Vila Rubim.
Essa estrutura está reformulada, e os focos de trocas comerciais estão nos bairros e regiões. E nesse quesito a Serra tem sua própria geografia comercial. Veja por exemplo a região Laranjeiras, que primeiramente mudou toda a estratégia bairros-centro Vitória para a Avenida Central, verdadeiro shopping a céu aberto.
E noutras regiões o fenômeno também acontece. No Civit de Barcelona a Porto Canoa, com boa rede de supermercados, lojas mobiliárias, de construção, tecidos e confecções, e bancos, lotéricas e restaurantes, bares e lanchonetes. E mesmo para serviços médicos, dentários, advocatícios e contábeis, não é preciso ir longe.
Idem pra Jardim Limoeiro, Carapina, Jacaraipe, com suas áreas atendendo as necessidades primárias de seus consumidores. Mesmo Serra sede de forma ainda incipiente, desenvolve-se atraindo seu arredor. Mas necessitar ir a Vitória é raridade.
Exceto se para consumo mais extraordinário ou na busca de ofertas culturais, casas de shows e gêneros artísticos.
Burburinhos
- Prevê-se difícil serviço de parto, até que nasça quem possa ser ungido candidato a prefeito na REDE
- Tem data e limite, a tolerância do PSB com o vereador Cabo Porto. E vice-e-versa
- As lista de pré-candidatos a vereador nos partidos, não bate com os enunciados de seus líderes. Tem vaga demais pra ocupante de menos