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A Síndrome de Estocolmo causada pelo coronavírus (Covid-19)

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No dia 23 de agosto de 1973 na Cidade de Estocolmo na Suécia, se iniciava um roubo a banco que duraria seis dias e que entraria para a história como o evento que tornaria famosa a condição psicológica conhecida na criminologia forense como Síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco), nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida há um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade pelo seu agressor.

Mutatis mutantis (mudando o que tem de ser mudado) com o passar do tempo e com as sucessivas investidas de prefeitos e governadores contra o estado democrático de direito através de inúmeros decretos ilegais e do uso das forças de segurança para constranger e ameaçar os cidadãos pacíficos e ordeiros emergiu no seio de parte da sociedade uma identificação afetiva entre opressores e oprimidos.

Por incrível que possa parecer, parte da população desenvolveu com os responsáveis pelas políticas públicas que vem causando o aumento da pobreza e da miséria, uma condição psicológica de submissão e confiança patológicas, passando a acreditar que de fato, os prefeitos e governadores, são seus salvadores, ao invés de seus algozes.

Em artigos anteriores, Liberdade em tempos de Covid-19 e Governadores e prefeitos podem decretar Lockdown? (autoritarismo e medo contra a liberdade), já havia sido sinalizado como os direitos e garantias individuais esculpidos na Constituição Federal estavam sendo progressiva e rapidamente suprimidos sob o manto do cuidado e da prevenção ao combate do Coronavirus (Covid-19).

Anteriormente foram feitas criticas a prefeitos e governadores de outros estados que estavam utilizando suas forças de segurança como verdadeiras polícias políticas ao modelo das Waffen-SS e Stasi, tendo sido elogiada até então, a prudência dos prefeitos e do governador do Estado do Espírito Santo, ao não adotarem as mesmas práticas.

No dia 10 de Junho de 2020, entretanto, a coisa mudou, por coincidência ou não, foi noticiado que servidores municipais da Serra receberam ofícios e telefonemas sobre um possível lockdown no município da Serra, ao mesmo tempo, o Governador noticia a possibilidade iminente de decretação de lockdown em todo o estado por razão da quase “esgotada” capacidade de internação dos afetados pela Covid-19.

Deixando de lado as inúmeras críticas possíveis sobre o porquê o Espírito Santo apresenta índices tão piores que o estado de Minas Gerais que é maior e mais populoso, e que não adotou uma quarentena tão restrita como a do Espírito Santo, surge à questão de porque as pessoas aceitam e defendem abrir mão de seus direitos constitucionais mais caros, dando razão aos seus opressores.

Os políticos mais experientes, leitores e estudiosos de obras políticas como O Príncipe de Maquiavel, e A Arte da Guerra de Sun Tzu, jogam com os sentimentos da população, ora as amedrontando, ora as premiando, semelhante à fábula do bode na sala, tornam uma situação ruim bem pior, para depois voltar ao estado ruim, fazendo parecer que as coisas melhoraram.

O cidadão então pensa que tem um salvador ao invés de um agressor, aceitando como solução qualquer absurdo que lhe é apresentado, como no caso, a supressão do direito de locomoção, a liberdade de ir e vir, elemento basilar de uma democracia.

Não existe mais dúvida que a normalidade jurídica já não mais existe, desde quando o STF autorizou que cada município e estado aja por si, governando por decretos cada vez mais inconstitucionais e abusivos.

Toque de recolher, fiscalização através de número de CPF, passaporte para transitar de um ponto a outro, interferência no trabalho, prisões arbitrárias, criminalização da opinião divergente; só falta execução sumária para completar o pacote da ditadura à brasileira.
Oremos para que essas odiosas práticas já adotadas em outros estados não passem de bravata do Senhor Governador Casagrande e do Senhor prefeito Audifax.

Comunicado – 19/11/2024 – 2ª edição

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