Nos últimos anos, as rede sociais revelaram como somos radicais quando nos emocionamos com politica, religião, futebol, seja qual for o tema.
Cuidado com o extremismo: quando nos apaixonamos por nosso ponto de vista, vestimos a capa da ignorância que nos cega para as possibilidades.
Na Serra, a briga entre os apoiadores de Vidigal ou Audifax está acirrada, cada um observando qual barco vai afundar para trocar de partido em tempo para as próximas eleições.
As conversas de acusações de traição são muitas, é normal ser alvo de julgamentos quando você decide mudar, seja qual for sua motivação.
Nas últimas eleições, as redes sociais viraram um campo de guerra, era quase um caso de vida ou morte escolher entre Dilma ou Aécio, amizades e parcerias foram desfeitas por causa disso.
E vale a pena se apegar tanto a uma escolha ao ponto de atacar quem escolhe diferente?
E de onde vem a motivação das nossas escolhas? Será que somos realmente escolhedores ou apenas escolhemos um lado do time no calor das emoções?
A história mostra que o ser humano tem uma necessidade perigosa de ter sempre um inimigo comum para combater, parece que a felicidade maior está em fazer alguém perder. A vida não é uma competição de perde e ganha, e nas questões do bem comum não há meio-termo, ou toda a humanidade ganha ou toda a humanidade perde.
No cenário atual do mundo todos estamos perdendo, é preciso abrir mão da disputa entre lado A ou B e escolher o que é justo, e principalmente perceber que aquele que tem um ponto de vista diferente não precisa ser seu inimigo, afinal, quantas vezes você mudou de ideia na sua vida?