A volta às aulas e o cuidado com a saúde mental

Olá, pessoal! O ano começou, as festas de fim de ano já ficaram para trás, e agora é hora da correria para voltar às aulas. Cadernos novos, mochilas arrumadas, materiais organizados… mas e a saúde mental? Ah, essa fica para depois, né? Afinal, quem precisa de paz interior quando tem provas na segunda-feira?

Brincadeiras à parte, a volta às aulas pode ser um momento repleto de expectativas e ansiedades. E não é para menos! Vivemos em uma sociedade que exige notas altas, desempenho impecável e uma vida social ativa como se isso fosse o mínimo esperado. Mas, vamos ser sinceros: ninguém é um robô. Todos nós temos dias bons, dias ruins e aqueles em que só queremos ficar debaixo do edredom assistindo a séries. E isso é completamente normal!

O problema surge quando internalizamos essa pressão. Quando não conseguimos ser o aluno nota 10, o amigo sempre presente ou o filho exemplar, a culpa aparece. A culpa de não sermos “suficientes”. Mas, espera aí: suficientes para quem? Para o mundo? Para os outros? Para nós mesmos?

A verdade é que vivemos em um ambiente que cobra demais e acolhe de menos. Muitas vezes, acreditamos que precisamos ser perfeitos para sermos amados ou aceitos. Mas vamos lá: perfeição é uma ilusão! Ninguém é perfeito, e está tudo bem! A vida não é um conto de fadas onde tudo se resolve no final; às vezes, o que precisamos é simplesmente sobreviver ao dia.

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Então, que tal dar uma pausa nessa cobrança excessiva? Em vez de se criticar por não ser “o melhor”, comece a celebrar suas pequenas vitórias. Afinal, ninguém precisa ser perfeito para ser incrível. E se alguém discordar disso, o problema é deles — você já tem bastante com o que lidar.

Se você se identificou com essas reflexões, compartilhe com alguém que também precisa ouvir isso. No fim das contas, todos estamos no mesmo barco: tentando navegar em um mundo que cobra demais e acolhe de menos. Lembre-se, se tiver passando por uma situação difícil que não consegue lidar sozinho/a, ou ainda, possa estar sofrendo, converse com o seu professor/a, com alguém próximo de confiança ou procure uma unidade básica de saúde (UBS) mais perto de você.