Bruno Lyra
Bastaram três semanas sem chuva para que o sistema de abastecimento da água da Grande Vitória voltasse a ficar à beira do colapso. O Santa Maria, rio que abastece a Serra, teve sua vazão reduzida de 45 mil litros por segundo em 20 de dezembro para 3,7 mil litros na última quarta-feira (11). E já está abaixo do nível crítico de 3,8 mil litros e muito aquém da média para janeiro, de 23 mil litros.
Mesmo assim a Cesan descartou o retorno do rodízio, pelo menos por enquanto, já que a represa de Rio Bonito nas montanhas de Santa Maria de Jetibá, estava com cerca de 65% da capacidade total de 27 bilhões de litros nesta semana. A represa, construída nos anos 1950 para geração de eletricidade, passou a funcionar como reservatório por determinação do Governo do ES em fevereiro de 2015, por ocasião do agravamento da crise da água.
É esta represa que garante a vazão mínima necessária – cerca de 2,5 mil litros por segundo – no Santa Maria para atender a Serra, zona norte de Vitória, parte de Cariacica, Praia Grande em Fundão e o complexo Industrial de Tubarão (Vale e ArcelorMittal), este último o maior consumidor individual do rio.
O problema mais grave é na bacia do rio Jucu, onde não há represa, apenas um plano do governo para isto em Domingos Martins, ainda sem previsão de quando será executado. O rio abastece cerca de 1 milhão de pessoas em Vila Velha, Cariacica, Vitória (parte da ilha) e Viana. Sua vazão estava em 7 mil litros por segundo na última quarta-feira, sendo que dele a Cesan capta de 3,5 mil a 5 mil litros para atender a Grande Vitória. A média do Jucu para janeiro é de 40 mil litros.
Diante do cenário, o Governo do Estado voltou a adotar restrições ao uso dos rios, através da resolução 049/2017. A principal delas é a proibição da captação de água para fins que não sejam o abastecimento humano, das 5 às 18 horas. No entanto tal restrição não se aplica às indústrias que recebem água da Cesan.
Mas pega em cheio empresas que captam direto nos rios, bem como os agricultores que ficam proibidos de irrigar no horário estabelecido. A resolução determina ainda que indústrias devam adaptar métodos de produção que reduzam o consumo, como a recirculação, e que as Prefeituras estabeleçam leis que restrinjam, proíbam e penalizem lavagem com mangueiras de calçada, de fachadas e de veículos.
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