Entre Gatos & Vets

Agressividade felina: diagnóstico ou sinal clínico? Veja explicação da especialista

Existem alguns fatores que contribuem para a agressividade no gato: natureza semissocial, aumento do número de gatos nas residências. Crédito: Freepík

A agressividade não é um diagnóstico, mas sim um sinal clínico que deve ser acompanhado e bem direcionado pelo médico veterinário. Pode ser um comportamento natural da espécie, mas também pode ser em resposta a uma situação de estresse, ou até mesmo uma doença.

É importante o veterinário ter um vasto conhecimento do comportamento natural do felino para não diagnosticar erroneamente um problema que pode, na maior parte das vezes, ser corrigido, seja comportamentalmente ou envolvendo uma doença física.

O grande problema é que devido a uma lacuna curricular na formação veterinária, grande parte dos veterinários que não são especializados na área felina encontrarão dificuldades em entender.

É considerado um distúrbio comportamental todo comportamento que possa causar danos para o gato, e para seu proprietário/tutor (o gato está em sofrimento e o proprietário pode ou não estar incomodado); ao passo que um comportamento natural indesejado é aquele em que o gato não está em sofrimento, mas o proprietário está incomodado.

Diversos fatores influenciarão na resposta do gato ao ambiente, podendo culminar com agressividade; e existem vários tipos de agressividade, tais como: agressão territorial e agressão por status, agressão predatória ou por brincadeira, agressão por medo, agressão redirecionada e agressão induzida pelo carinho.

+ Saiba como identificar se sua gata entrou no cio?

Cada uma delas deve-se diagnosticar a causa avaliando atentamente as motivações que levam o gato a desenvolver tal comportamento.

Existem alguns fatores que contribuem para a agressividade no gato: natureza semissocial, aumento do número de gatos nas residências, introdução abrupta de novos gatos no plantel, ambientes pouco enriquecidos ou não adaptados para que o felino possa expressar seu potencial da espécie,  também formação aleatória de grupo, escolhidos pelo proprietário, e não pelos próprios gatos.

Então, além da avaliação física feita pelo médico veterinário, uma excelente abordagem comportamental deve ser feita para que não se obtenha diagnósticos errados e prejudique ainda mais o contexto já criado.

O veterinário poderá prescrever medicações (em casos mais extremos), mas um adequado manejo é fundamental para a resposta correta ao tratamento.

Helvana Fassina

Últimas postagens

Inmet emite alerta de chuva com perigo potencial na Serra

Alerta de chuvas para o litoral capixaba nesta sexta-feira (11). Foto: Inmet Após as chuvas atingirem várias partes da Serra…

4 horas atrás

CPF irregular: o que isso significa e como resolver

O CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) é um dos documentos mais utilizados no Brasil. Ele é exigido para abrir conta…

8 horas atrás

Aulas são suspensas após super chuva destruir teto de escola em Nova Almeida

As aulas foram suspensas após uma super chuva destruir o teto de uma escola em Nova Almeida, na Serra. Crédito:…

8 horas atrás

Ícone LGBT Silvetty Montilla faz show na Serra nesta sexta-feira

Considerada uma das maiores artistas da noite LGBT brasileira, Silvetty Montilla traz para a Serra o show “É o Que…

8 horas atrás

Humorista Kedny Silva traz para a Serra stand-up ‘Terapia de Casal’ em maio

O stand-up comedy de Kedny Silva é uma verdadeira sessão de “terapia coletiva” com a plateia, que participa ativamente das…

9 horas atrás

Super chuva com granizo e vendaval causa destruição em Nova Almeida na Serra

Crédito: Divulgação A região de Nova Almeida, na Serra, foi duramente atingida por uma forte tempestade na noite desta quinta-feira…

21 horas atrás