O ano de 2021 pode começar com grandes dificuldades para quem depende do transporte público nas cidades da Grande Vitória, inclusive na Serra. Acontece que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários) está ameaçando paralisar a circulação de todos os coletivos do Sistema Transcol caso os cobradores – que estão afastados desde maio de 2020 – não voltem ao trabalho.
De acordo com um comunicado divulgado pelo presidente do Sindirodoviários, Marcos Alexandre da Silva, o retorno dos cobradores é “algo inegociável” com o sindicato. Alertou ainda que não tolerará “nenhum tipo de retrocesso” e diz se colocar a disposição para todos os profissionais. “O Sindirodoviários comunica ainda que não irá rodar nenhum veículo sem a presença dos cobradores nas roletas”.
Vale destacar que o Sindirodoviários anunciou o movimento grevista nesta semana e convocou todos os cobradores para comparecerem nas garagens das empresas de ônibus e assumirem suas atividades nas roletas. Marcos Alexandre ainda afirmou que possui todas as garantias jurídicas e políticas para a volta dos profissionais.
Conforme informado pelo TEMPO NOVO, o Governo do Estado decidiu que os ônibus do sistema Transcol vão continuar sem cobrador até o fim da pandemia do coronavírus. Na última terça-feira (29), a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) publicou uma nova atualização na portaria que afastou os profissionais da função.
Além disso, através de uma audiência entre o Sindirodoviários, Justiça do Trabalho, Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Governo do Estado e empresas de ônibus, ocorrida em maio deste ano, ficou firmado que o governo garantiria 20 meses de estabilidade para os cobradores do Sistema Transcol, o que significa a manutenção do trabalho até o fim de 2021. Neste período, eles não podem ser demitidos.
A greve está prevista para ser iniciada na madrugada da segunda-feira, 4 de janeiro de 2021. A reportagem entrou em contato com a Semobi e Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) para que a secretaria e o sindicato comentem o assunto, mas não obteve retorno até a finalização desta publicação. Caso as demandas sejam respondidas, essa matéria será atualizada.
O afastamento desses profissionais ocorreu no dia 17 de maio deste ano, com base no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do Ministério da Economia. O governo federal paga um benefício aos trabalhadores para que eles não fiquem sem renda durante a interrupção dos contratos.
Na ocasião, o Estado havia decidido suspender o contrato de trabalho por apenas dois meses, mas o retorno dos profissionais já foi adiado por três vezes. Até janeiro, os cobradores ficarão afastados, no total, por oito meses.
Vale destacar que, desde maio, os coletivos deixaram de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento. O motivo é o risco de contaminação da Covid-19, já que as cédulas podem servir como vetor da doença.
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