A vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas é uma das posições mais disputas. Não é para menos, com um salário que passa de R$ 30 mil/mês mais benefícios o titular da vaga ainda desfruta de uma aposentadoria integral. Com a vacância da vaga deixada por Valci Ferreira, começou uma correria entre deputados estaduais para se chegar à um consenso e indicar um nome.
Na contramão das articulações de seus colegas deputados estaduais, Sérgio Majeski (PSB) indicou hoje (18), três auditores concursados pelo próprio órgão para à vaga. São eles: Alexsander Binda Alves, Holdar de Barros Figueira Netto e Odilson Souza Barbosa Júnior. Porém as indicações técnicas não parecem ecoar na Assembleia, uma vez que a briga deve ficar entre o deputado Marcelo Santos (PDT) e Luiz Ciciliotti, presidente estadual do PSB, partido do Governador Renato Casagrande e também de Majeski.
“Minha posição sempre foi muito clara, contrária às indicações políticas. Desde a legislatura passada apresentamos um projeto estabelecendo que duas vagas, que a Constituição confere indicação da Assembleia Legislativa, sejam ocupadas obrigatoriamente por técnicos concursados do próprio TC. As instituições precisam ter trabalho e atuação independentes, para cumprir sua função constitucional, sem qualquer tipo de interferência ou desvios de função. No TC, principalmente, há necessidade de muita imparcialidade”, destaca Majeski.
Do total de sete vagas de Conselheiro do Tribunal de Contas, 4 são de indicação da Assembleia Legislativa e três do governador do Estado. A partir de hoje os deputados terão 10 dias para indicar nomes para a função e após será o prazo será votado em plenário à escolha definitiva do nome.