No início desta semana a imprensa capixaba noticiou um caso alarmante de uma adolescente de 16 anos de idade, moradora do Município de Vila Velha, que conheceu um homem pela Internet e foi aliciada e induzida a fugir da sua casa para viver com o aliciador em um bairro na Serra.
O caso terminou com a adolescente sendo mantida em cárcere privado e estuprada pelos frequentadores do local.
Infelizmente casos como este se tornam cada vez mais comuns, no qual crianças e adolescentes são aliciados principalmente em redes sociais, nos jogos online e no aplicativo WhatsApp, e devido a falta de orientação e acompanhamento dos pais, acabam vítimas de exploração sexual, estupro e sequestro.
Os internautas mirins e principalmente os pais, precisam entender que a Internet não é um ambiente confiável, e por ser um ambiente público possui os mesmos riscos relativo à segurança que existem em uma praça pública, pois, tal como na praça, podemos ser vigiados, furtados, assediados e violentados.
A diferença é que na Internet o criminoso ou aliciador estará menos exposto e utilizará de covardia e capciosidade para enganar crianças e adolescentes.
Por isso, os pais precisam no dia-a-dia orientar a navegação dos filhos e procurar saber o que estão fazendo no mundo digital, quais ambientes frequentam e com quem conversam. A dica de não conversar ou ter amizades com estranhos é uma das mais valiosas e eficazes que existe.
Outra dica importante é orientar os filhos a não publicar fotos sensuais ou que forneçam informações importantes sobre aonde reside, escola que estuda, lugares que frequenta e outros detalhes seus e de suas famílias.
Todo cuidado é pouco, eles estão por toda a rede, são golpistas, estupradores, sequestradores e pedófilos, que vasculham pacientemente a Internet em busca de uma criança ou adolescente mal orientado e que acredita que no mundo virtual fará boas amizades com pessoas novas e interessantes.