Ambos os tipos de sal têm suas próprias características:
Sal do Himalaia: É muitas vezes considerado mais saudável devido à sua composição mineral. Contém pequenas quantidades de minerais, como cálcio, magnésio e potássio, que podem ser benéficos para a saúde em quantidades vestigiais. Além disso, sua cor rosa é atribuída à presença de minerais. No entanto, esses minerais são encontrados em quantidades muito pequenas, e o impacto real na saúde pode ser insignificante, dependendo da quantidade de sal consumida.
Sal branco: O sal de mesa comum é geralmente refinado, o que significa que a maioria dos minerais é removida durante o processamento. Isso resulta em um sal que é quase exclusivamente cloreto de sódio. O consumo excessivo de sódio está associado a problemas de saúde, como hipertensão (pressão alta) e doenças cardiovasculares. Portanto, é importante usar o sal branco com moderação.
A chave para a saúde é o consumo moderado de sal, independentemente do tipo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda limitar a ingestão diária de sódio a menos de 2.000 mg (ou 5 gramas de sal) por dia para adultos. A maioria das pessoas consome muito mais sódio do que isso devido ao consumo de alimentos processados, que são uma fonte significativa de sódio na dieta.
Portanto, a escolha entre sal do Himalaia e sal branco não é uma solução milagrosa para a saúde. O mais importante é monitorar a quantidade total de sódio que você consome e manter um equilíbrio saudável na dieta. Se você optar pelo sal do Himalaia por causa de seu sabor ou minerais vestigiais, certifique-se de usá-lo com moderação, assim como faria com o sal branco.
Júnia Souza
Coluna Alô Nutri