Um grupo de alunas da Escola Estadual Clóvis Borges Miguel, que fica em Serra Sede, está acusando um professor da unidade de assédio sexual. As estudantes denunciaram o homem por meio de cartas espalhadas pela escola, mas o assunto ganhou repercussão pelas redes sociais nesta terça-feira (25).
No twitter, a hashtag #SuaAlunaNãoÉUmaNovinha ganhou força na noite desta terça-feira (25). As alunas que realizaram as denúncias tiveram a ajuda do ex-deputado federal Jean Willys, que compartilhou a postagem de uma das denunciantes. Ainda na rede social, as estudantes dizem que a direção da escola foi omissa quando recebeu as denúncias.
“Eu tinha 15 anos, como de costume eu estava na escola fazendo atividade e um professor chegou e falou (…) que eu podia dar uma chance para ele, que era pra gente se encontrar fora da escola. Eu estava sendo assediada pelo meu próprio professor dentro da sala de aula. Mas não sabia o que fazer, ele era um professor, e eu só uma aluna, sempre que eu encontrava ele pela escola eu tentava desviar, ele percebeu isso”, disse uma das alunas que usou as redes sociais para realizar as denúncias.
Na carta espalhada pela escola, as alunas disseram que não aguentavam mais os assédios constantes e afirmam o professor chegava a tocar no corpo delas.“Queremos agradecer o quanto você é incrivelmente babaca, escroto, nojento, etc. Em nome da grande parte das meninas da escola declaramos o quão abusado você é”, afirma a carta.
Sedu
Por nota, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), informou que “A Superintendência Regional (SRE) de Carapina esclarece que assim que a Direção da Escola tomou conhecimento da situação pela rede social, conversou com as alunas e seus responsáveis e que já está dialogando também com os profissionais citados, no intuito de apurar o suposto assédio.
A Sedu enfatiza que não compactua com este tipo de conduta, por isso que está apurando o fato e que, se for comprovado algum comportamento inadequado de servidor, as medidas cabíveis serão adotadas. A SRE informa, ainda, que em momento nenhum exigiu a retirada das posts”.