Neste momento os alunos do colégio estadual Aristóbulo Barbosa Leão – ABL, estão fazendo uma manifestação em frente ao Cesat, que fica na avenida Norte Sul, em Jardim Limoeiro, local onde os alunos estão alocados até a conclusão das obras da unidade que fica em Laranjeiras. O motivo do protesto é a demora na entrega da obra da escola que já se arrasta há quase dois anos. Outras manifestações já aconteceram pelo mesmo motivo.
“Já são mais de três anos e nenhuma resposta, não aguentamos mais essa situação”, conta uma aluna que não quis se identificar. Segundo informações são quase 50 alunos no local.
Eles pretendem sair da região da Norte-Sul, e seguir até a colégio Aristóbulo, que fica em Laranjeiras. Uma mão da rodovia será fechada pelos estudantes no sentido, Vitória/Serra. A Polícia se encontra no local, e segundo os estudantes o protesto é pacífico.
Em janeiro deste ano, o jornal Tempo Novo, fez uma matéria sobre o atraso na obra, que deveria ter sido entregue em julho de 2014. Na ocasião, a assessoria de imprensa do Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes) disse que a obra está parada devido à rescisão do contrato com a empresa executora. O Iopes disse que a empreiteira não cumpriu com os prazos exigidos no contrato.
Segundo o Instituto, terá que ser contratada outra empresa e a previsão é que o edital seja lançado no primeiro semestre deste ano. Como só 50% dos trabalhos de reforma e ampliação do Aristóbulo foram concluídos, os estudantes ainda não tem perspectiva de quando poderão voltar à Laranjeiras.
Os estudantes vão ter que esperar um bom tempo ainda, sendo que será preciso realizar um novo processo licitatório para dar continuidade às obras, edital que deve ser publicado ainda no primeiro semestre de 2016.
Enquanto a obra está parada, os alunos da escola continuam em um prédio alugado que fica às margens da avenida Norte Sul em Jardim Limoeiro. Em março de 2015 o aluguel do imóvel custava aos cofres públicos R$ 75 mil por mês. Até aquela data, desde o início do contrato de aluguel, já tinha sido gastos mais de R$ 2 milhões.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado, e assim que a demanda for respondida, será publicada neste espaço.