Ativistas ambientais que costumam frequentar o Mestre Álvaro reclamam da falta de fiscalização por parte do poder público no monte que é uma Área de Proteção Ambiental (APA) e possui cerca de 800 hectares de mata Atlântica e abriga centenas de espécies de animais silvestres e plantas.
Segundo eles, vem acontecendo desmatamentos no monte, sem que a Prefeitura da Serra tome providências. “E existem denúncias, mas não vejo ninguém da Secretaria de Meio Ambiente olhando por aquilo ali”, conta um ativista que não será identificado por questões de segurança.
Outra denúncia é a prática de motocross nas trilhas do monte. Essa atividade é proibida por lei, desde outubro de 2017, mas segundo frequentadores do local, a existência da proibição e das placas que sinalizam não inibe os praticantes do esporte. “Acontece principalmente do lado das trilhas de Pitanga, já chamamos a Ambiental, mas nunca vieram”, reporta outro ambientalista que também não será identificado por questões de segurança.
Outros problemas também acontecem no Mestre Álvaro que possui 833 metros de altitude. “Tem desvio de água de nascentes. Acampamentos de religiosos que nunca pararam de acontecer e eles desmatam para montar as barracas no local onde querem orar. Fora isso, tem os caçadores, encontramos frequentemente materiais utilizados por pessoas que caçam nas trilhas”, denuncia.
Tem ainda a reclamação das trilhas que são utilizadas por turistas que vão conhecer o monte e estão precárias. “As trilhas estão ruins, a subida no topo, na pedra que dá acesso, precisa de atenção da Prefeitura, poderia ser feita uma subida com mais segurança. É um local que atrai muito turismo e está totalmente jogado ao tempo”, reclama.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura da Serra que disse que a Fiscalização de Meio Ambiente atua em parceria com a Polícia Ambiental e não identificou sinais de acampamentos na região.
Também disse que a Secretaria de Meio Ambiente está realizando um estudo de melhorias das trilhas, que deverá ser concluído em breve.
Denúncias podem ser feitas pelos telefones: 0800-2839780 / 3291-7413 ou 99951-2321.
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