Com seus 2,3 mil hectares, sendo parte deles de mata Atlântica preservada, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Mestre Álvaro, abriga pelo menos 18 espécies de serpentes.
A informação foi divulgada no último sábado (02) pela organização não governamental (ong) Guardiões do Mestre Álvaro. O levantamento foi feito por ativistas da Guardiões do Mestre e de membros de outras entidades da sociedade civil dedicados à preservação da montanha que é símbolo paisagístico e ambiental da Serra.
E foi feito a partir de registros fotográficos. Na sua página no Facebook, a ong listou as seguintes espécies:
Boa constrictor (Jibóia); Bothrops jararaca (Jararaca); Corallus hortulanus (Suaçuboia); Chironius bicarinatus (Cobra cipó); Chironius laevicollis (Cobra cipó); Drymoluber dichorus (Cobrinha); Echinantera cepalostriatha (Cobra Cipó); Erythrolamprus miliaris (Cobra d’água); Erythrolamprus reginae (Cobra d’água); Leptodeira annulata (Olho de gato anelada); Micrurus corallinus (Coral verdadeira); Oxybelis aeneus (Cobra cipó); Oxyrhopus petolarius (Coral falsa); Philodryas nigra (Cobra preta); Phylodryas olfersii (Cobra verde); Sibynomorphus neuwied (Dormideira); Thamnodynases cf nattereri (Corredeira); Thamnodynastes hypoconia (Corredeira).
Ainda segundo a postagem feita pela entidade, os ambientalistas abaixo foram responsáveis pelos registros das imagens que permitiram o levantamento: Bismarck ‘Jardineiro’ Ferreira, Jhony Souza, Júnior Nass, Marcos Santana, Rafael Apelfeler, Ricardo Monteiro.
É muita cobra, né, ainda mais com tanta pressão imobiliária, desmatamento, caça e outras formas de degradação na região. E se você deseja visitar o Mestre Álvaro há forma segura de fazer isso. O ideal é ir somente com pessoas que conheçam o local e usar proteção adequada. Tanto a ong Guardiões do Mestre quanto a Associação Ambientalista Amigos do Mestre Álvaro fazem visitas guiadas e dão todas as orientações de segurança aos participantes.
Ah, sim, vale lembrar que apesar da maioria das pessoas ter repulsa e medo das cobras – é compreensível por conta dos risco de acidentes com as peçonhentas – esses animais tem papel fundamental no equilíbrio da natureza. E capturar, ferir ou matar cobras é crime ambiental.
Confira abaixo o link das páginas das entidades que fazem guiamento no Mestre Álvaro. Lá tem os contatos de cada uma.
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