Muito se fala em sustentabilidade nos dias de hoje, e sobre a construção de um modelo econômico voltada para uma governança ambiental e social para o mundo pós-pandemia. Cada vez mais as pessoas enxergam o quão necessário isto é para a sociedade e o meio ambiente. Porém, para atingir um desenvolvimento econômico que concilie prosperidade com sustentabilidade, é preciso focar em uma economia baseada não apenas no valor, mas como que isso vai ser sustentado a longo prazo. Os recursos naturais são limitados, começar a pensar nisso é se adaptar aos problemas econômicos do futuro. Um caminho que pode ser considerado é o da economia circular, pois ela associa crescimento econômico a um desenvolvimento positivo contínuo e renovável.
Na economia circular todos os elementos da cadeia produtiva são reaproveitados e reutilizados, seja na fabricação de novos produtos, voltando à mesma linha de produção ou usados em um novo ciclo, reduzindo assim a extração de matérias-primas do meio ambiente. Esse modelo econômico visa preservar e aumentar o capital natural, otimizar a produção de recursos e fomentar a eficácia dos processos, focando em bons resultados com a gestão de recursos.
Dentro dessas possibilidades, o fomento de empresas de reciclagem surgem como um ótimo aliado na perspectiva de construção de um futuro mais equilibrado e de menor impacto. Seguindo essa ideia, em nossa sede desenvolvemos o Parque de Ecoindústrias Marca, ambiente em que as empresas que ali atuam colaboram e se preocupam com o meio ambiente. São empresas de reciclagem e valorização de diversos resíduos, como plástico, papel e pneus, que a partir do trabalho delas, estes materiais ganham nova utilidade. Acreditamos que locais como esse tornam-se uma solução estratégica capaz de transformar os processos de produção e proporcionar crescimento ambientalmente sustentado. O que era só um fim, gera um novo começo.
No Brasil, desde 2010, a Lei 12.305 instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, norteando a gestão integrada e o gerenciamento de resíduos. Um de seus princípios é o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania, bem como objetivo estimular a adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços. Por outro lado, ainda é preciso de apoio para que a economia circular seja difundida. Em nosso país o assunto ainda é pouco discutido, sendo que o ideal seria um plano de desenvolvimento estratégico da economia circular.
Ainda temos um longo caminho pela frente, porém tornar o sistema econômico mais eficiente, transformando ativos e resíduos não explorados em novos insumos e produtos, é nosso desafio e compromisso com as gerações futuras.
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