Amigas se unem para ajudar animais de rua

Um grupo de quatro amigas se uniu para ajudar os animais abandonados nas ruas da Serra. O objetivo do quarteto é transformar a página que foi criada numa rede social em uma entidade filantrópica no futuro.

O Ação Animal ES tem à frente Fernanda Crema do Valle, Juliana Orliosi Calheiros, Vivien Daflon e Isaura Nobre.

“Por enquanto estamos usando a página para divulgar os animais para adoção, os que recolhemos das ruas e também de outros grupos de proteção animal”, conta Isaura.

Na fanpage criada no Facebook, também são divulgados os pedidos de doações, tanto de ração, quanto de medicações, consultas e exames realizados nos animais, entre outras necessidades.

“Os pedidos de doações mostram todos os cuidados dos quais os animais foram ou serão submetidos. Quando postamos o pedido, colocamos a história de cada cão ou gato resgatado, para que as pessoas conheçam e saibam o que aquele bichinho passou nas ruas”, detalha Isaura.

Um dos animais que precisa de ajuda é a Tigresa. A cachorra foi abandonada no Terminal de ônibus de Jacaraípe. Foi atropelada e teve sua perna traseira quebrada; teve várias infestações por miíase (bicheiras), apanhou muito nas ruas e ficou prenha de onze filhotes.

Precisou fazer ultrassom e não conseguiu parir, sendo submetida a uma cesariana. Dos onze filhotes, apenas sete sobreviveram.

Para Tigresa as meninas estão precisando quitar as despesas que incluem a cesariana, no valor aproximado de R$ 1200 + 2 ultrassons (R$ 140 cada) e 1 hemograma (R$ 70). Além desses valores tem ainda o valor de um portão que precisou ser feito no lar provisório onde ela está, no valor de R$ 340 e as vacinas que ela posteriormente precisará, cerca de R$ 100.

Para ajudar neste caso, foi criada uma vaquinha on line que pode ser acessada clicando aqui.

Além de Tigresa, o Ação Animal tem ainda sob sua tutela as cadelas Eva, Branquinha, Malhadinha, Graxinha e Guerreira e os cachorros Caramelo, Adão, Pitoco e King.

Outro objetivo do grupo é discutir estratégias para se fazer cumprir leis municipais existentes em relação à causa animal, principalmente políticas públicas de castração.