“Como vice-prefeita, o meu papel é dar estabilidade política para o município da Serra”. Essas são as afirmações da vice-prefeita, Márcia Lamas (PSB), a respeito da crise institucional na Serra. A reportagem do Tempo Novo insistiu em esclarecer sob quais contextos e de que forma objetiva o que significaria “dar estabilidade política” à cidade, mas Márcia fez afirmações lacônicas sobre o tema, mesmo mencionando nominalmente a palavra ‘estabilidade’ em sete situações. Além disso, ela disse que confia na Justiça e que tudo vai ser esclarecido.
Ela é a primeira na linha de sucessão de Audifax Barcelos (Rede) num contexto do acirramento de uma grave crise entre a Câmara da Serra e Poder Executivo. O prefeito acusa publicamente a Câmara de estar “tomada pelo crime organizado” com o intuito “de derrubá-lo” do cargo. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede), nega as acusações.
O prefeito afirmou que se instalou na Câmara “um crime organizado” para cassar o mandato dele. Você como uma liderança política, vice-prefeita e primeira na linha de sucessão, como avalia essas acusações e qual seu posicionamento frente a elas?
Como vice-prefeita, o meu papel é dar estabilidade política para o município da Serra, é o que eu tenho feito, é dar esta estabilidade política. Quanto a questão que você coloca aí das denuncias que o prefeito fez, ele afirmou que encaminhou aos órgãos competentes e com certeza tudo será esclarecido, porque nós confiamos na Justiça.
Mas sobre sua percepção pessoal, você concorda com as palavras do prefeito?
Eu acho que o momento é de aguardar que tudo isso seja esclarecido. A Serra, diante da sua importância e desse momento de crise que o país vive, é preciso que volte a estabilidade, que haja estabilidade nesse município.
Você ou qualquer filiado graduado do PSB tem dialogado com esse grupo de vereadores de oposição?
Não. Nós não temos. Não vou responder pelo presidente do partido porque é o Marcos Tongo. O que nós, o nosso papel nesse momento, é trabalhar esta questão da estabilidade política.
Objetivamente o que essa questão de estabilidade política significa? Em qual contexto de estabilidade? Uma reconciliação de Audifax com Caldeira?
Estabilidade… Que essa crise se resolva. Que tudo seja esclarecido, já que está na mão da justiça, que seja esclarecido. Se tiver que abrir as investigações, que sejam esclarecidas. Para que volte a estabilidade para o município e que os projetos continuem, que tudo continue como está caminhando. Que não afete a vida do município.
Entenda o caso
Nas últimas semanas a Câmara da Serra aprovou projetos que desagradaram o prefeito Audifax e em seguida foi aberta uma CPI para investigar supostas irregularidades na saúde e oito processos de impeachment (já suspensos pela Justiça) baseados em denúncias fiscais de um ex-assessor da própria Câmara.
Após esse movimento, Audifax veio a público e disse que estaria sendo vítima de um movimento político para cassá-lo do cargo, manobra esta capitaneada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira, que segundo o prefeito teria ligações com o crime organizado. Já Caldeira nega todas as acusações, afirma que é papel da Câmara fiscalizar o Executivo e rebate dizendo que o prefeito está “desesperado”.
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