Após três anos sem atividades no Espírito Santo, a Central Única das Favelas (Cufa) retornou com suas atividades desde maio em solo capixaba. E a sede da entidade fica na Serra, provisoriamente, funcionando no Centro Cultural Eliziário Rangel.
O responsável pelo projeto no ES é o morador de Novo Horizonte, Gabriel Costa Nadipeh, que é cineasta. “A sede é na Serra, mas as atividades serão desenvolvidas na Grande Vitória e ir se expandindo por todo o Estado. Já estamos desenvolvendo um polo, por exemplo, em Cachoeiro e outro em São Mateus”, conta.
A Cufa também realiza trabalhos em outros Estados como no Rio de Janeiro, Brasília, Bahia, Minas Gerais, entre outros. As ações são desenvolvidas nas áreas de política social, artes, cultura, lazer e esporte, e está presente nas 27 unidades da federação e mais 19 países. “Já ganhamos vários prêmios nacionais e internacionais. A Cufa foi fundada em 1999 por Celso Athayde e pelo rapper MV Bill”, detalha.
Gabriel conta que algumas ações estão acontecendo na Serra e outras já estão programadas. Em parceria com o Instituto Quântico será realizado uma ação social de visitação nas casas de repouso Abel Lino Portela, em Jardim Limoeiro, no dia 24 e Lar Repouso da Esperança, em Morada de Laranjeira, no dia 25/08, levando através do Projeto Alegrar, muita descontração, música, profissionais da saúde e doações arrecadadas.
Quem quiser doar produtos de limpeza, de higiene pessoal, fralda geriátrica, lenço umedecido e outros pode entrar em contato com Dr. Christiane (99848-7699) e Luciano Furtado (99711-6745).
Na agenda tem ainda no dia 7 de setembro, ação em Jardim Carapina, na praça atrás do Vitória Apart Hospital, onde vai ter música, hip hop com o 15nopente, e ainda grupo de MPB e outro eletrônico.
No dia 12 de outubro, o evento será em Central Carapina, com futebol, música, dança, curso de culinária e artesanato. Em novembro, no dia 23, vai ser feito uma ação em Roda D’água Cariacica junto com uma banda de congo, trabalhando as memórias da tradição, além de outros grupos.
Já em Balneário de Carapebus, acontece de 15 em 15 dias o ponto da leitura. “Uma ação piloto que estamos fazendo, em que um ponto de ônibus de grande circulação de pessoas têm alguns livros incentivando a leitura. Recolhemos doações de livros e as pessoas podem pegar os que tem e trocar com outros interessados também. São ações piloto que queremos desenvolver para outros locais”.
