Agressora chora e diz ter se arrependido de espancar o cachorro Ambrósio, em Cachoeiro de Itapemirim. O reencontro da idosa Cremilda da Silva Conceição com o animal, que hoje está sobtutela de um veterinário, aconteceu na reunião realizada pela CPI dos Maus-Tratos contra os animais, realizada no plenário da Câmara Municipal.
Ao ser questionada pela presidente da CPI, deputada Janete de Sá (PMN), se a depoente reconhecia o animal agredido por ela, a senhora Cremilda confirmou ser a dona do cachorro e declarou que o espancamento aconteceu porque ela teve um surto.
A depoente afirmou ainda que admite ter cometido um crime, apesar de garantir que não se lembra de que aconteceu.
O animal foi levado à sessão da CPI a pedido do médico veterinário que está cuidando dele desde o dia da agressão. porque está sendo divulgado nas redes sociais que o cachorro espancado pela idosa teria morrido e foi substituído por outro. “Nós da CPI não negamos o pedido do veterinário porque a presença de Ambrósio serviu para esclarecer todos os boatos que estão sendo divulgados a respeito do caso e a atuação dos protetores de animais que realizam um trabalho sério na defesa da causa animal. Também ficou comprovado que o cachorro agredido é um animal dócil e tem se recuperado da injusta agressão que sofreu”, declarou a presidente da CPI deputada Janete de Sá.
Diante dos fatos a parlamentar vai encaminhar um documento ao Ministério Público pedindo que a aposentada e seus familiares sejam impedidos do direito de posse do cachorro agredido e de outros dois que foram retirados da casa da agressora e encaminhado para o CCZ.
“Nos também vamos sugerir no relatório final que a senhora Cremilda seja condenada a prestar serviços em ONG’s para que ela possa vivenciar o quando é doloroso a situação dos animais agredidos no Estado”, declarou ainda a deputada Janete de Sá.
Durante a CPI a ONG Patas de Rua apresentou um dossiê sobre uma suposta protetora de animais que estaria fazendo vídeos e pedindo dinheiro para cuidar de animais vítimas de violência. De acordo com o presidente da ONG, o advogado Fernando Costa Ghio, a denunciada comete crimes de estelionato virtual, contra a saúde pública e de maus tratos contra animais. A CPI vai analisar o dossiê e marcar uma data para ouvir o depoimento da denunciada.