A China e o povo chinês comemoram a entrada do ano novo, exatamente quando no Brasil os brasileiros, de fato, dão inicio à nova agenda de produção e providências de suas vidas: a partir da quarta de cinzas.
É agora que os botões serão apertados, os contratos cumpridos, os editais publicados, os espetáculos montados, e até os melhores para os troféus do Oscar serão premiados.
Hora de acelerar e ganhar ritmo pra ver se o PIB, nosso Produto Interno Bruto, sai e passa do zero. Os efeitos da produção podem frear a inflação, o desemprego, para não ver aumentar nossos índices indicativos da pobreza e do retrocesso.
Senão, seguiremos os anúncios do governo da Dona Dilma, cujos trinta e nove ministros e um sem número de assessores, mais parecem arautos do caos. Sem enxugar nadinha da Esplanada e do Planalto, mandou aumentar com assustadoras cifras, desde água, energia, telefone, combustíveis e mais impostos. Essa é a agenda da economia brasileira.
Na política entra em pauta a mentre os poderes Executivo, Legislativo e até o Judiciário.
O primeiro envolvido até o pescoço com escândalos cada dia mais escandalosos; no segundo, com um punhado de mandatos não menos envolvidos, mas com fôlego para duelar, a partir do equilíbrio das bancadas com pêndulo mais oposicionista que nos governos anteriores; e há todo arcabouço jurídico da Corte do Supremo Tribunal Justiça, que julgou mensaleiros, prendeu políticos e empresários, e agora se depara com o novo quadro da Operação Lava a Jato e toda sorte de delações.
Em tempo: é de Fernando Brant a composição poética, com que abri o último texto desta coluna, observação feita por nosso leitor Luís César, a quem sou grato.