Por Conceição Nascimento
Moradores e comerciantes da rua Euclides da Cunha, em Laranjeiras, estão alarmados com uma onda de arrombamentos na região. Paralela à Avenida Central, a mais movimentada do bairro, a via tem sido palco de arrombamentos a lojas e roubos.
O mais recente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (24), a um estabelecimento situado no camelódromo da via. O proprietário da Loja Variedades conta que teve roubados equipamentos eletrônicos, um notbook e facas. “Acredito que, ao pular o muro com os objetos, o criminoso se machucou com uma das facas, uma vez que deixou um rastro de sangue na rua”, disse o comerciante Landes Lúcio Loss. Ele atua no local há quatro anos e conta que foi a primeira vez que foi surpreendido com esta situação. “O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 3 mil”, avalia.
Já uma empresária que não quis se identificar, que tem uma loja na mesma rua, lamenta. “Na madrugada de quarta-feira (22), tentaram invadir meu estabelecimento, mas foram surpreendidos com o alarme, que disparou. Por sorte não conseguiram levar nada”, contou.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), para saber quais medidas podem ser adotadas para reduzir a criminalidade na região. Por meio de nota, a Sesp informou que, como os arrombamentos são cometidos em sua maioria por moradores de rua e usuários de drogas, é importante que a Prefeitura Municipal de Serra também seja procurada, pois é ela que possui ações de promoção social.
“Em relação ao policiamento no bairro, a Polícia Militar informa que está presente e realiza apreensões diárias no bairro. O local conta com policiamento realizado por pelas guarnições do Patrulha da Comunidade. Além disso, há um base móvel da PM na região. Mensalmente a Companhia realiza reuniões com a comunidade para discutir e propor ações de segurança no bairro e por isso é importante a presença da população nestes encontros. A 3ª Companhia do 6º Batalhão está à disposição pelo telefone 3341-7644. Caso a comunidade tenha informações sobre os indivíduos que agem na região, deve ligar para o Disque-Denúncia (181). O sigilo e o anonimato são garantidos”, informa a nota.