Em um apartamento localizado no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na Serra, é possível observar um pedaço da história do Clube de Regatas Vasco da Gama. A razão é simples, a paixão da Família Lima pelo time é tanta que a parede da área de lazer da residência se transformou em um espaço para reprodução da obra “Favela em cores do Vasco”, presente em São Januário, casa do clube carioca. A pintura foi realizada no dia 20 de abril, por Handerson Chic, grafiteiro que também realizou a obra original.
Nos dias de jogos do Vasco, em meio as dúvidas de vitória ou derrota do time de coração, rola uma certeza entre a Família Lima: é dia de reunir para acompanhar o jogo cantando hinos do time e com muita algazarra. Quando não é possível acompanhar presencialmente, o grupo do WhatsApp fica movimentado e cada lance é comentado.
Leandro Lima, proprietário do imóvel e torcedor fanático, explicou que a paixão pelo clube carioca é passada por várias gerações e começou com seu avô Antulio Lima. Foi ele que, através de uma ideia de homenagem ao seu pai, decidiu procurar o artista Handerson Chic, para refazer a obra “Favela em cores do Vasco”, presente em São Januário.
“É possível dizer que a paixão vascaína está na nossa família há ao menos 80 anos. Começou com meu avô, Antulio, e seus irmãos que trouxeram esse amor pelo Vasco para seus filhos e netos, incluindo eu. A proposta de realizar essa homenagem com a pintura grafite no mural aqui de casa foi para deixar a marca do clube no meu lar através da arte, além disso meu pai, que se chama Ipojucan em homenagem ao Ipojucan do Vasco, fez 70 anos em maio e queria fazer essa homenagem a ele”, disse Leandro.
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Nessas 8 décadas de torcida, a história da Família Lima se funde com a do Vasco. Jogos históricos, ídolos, títulos, rebaixamentos, vitórias e derrotas. Nos momentos de dificuldades é que se mostram os verdadeiros torcedores, e a herança Lima perpetua o fanatismo e amor pelo Vasco. Para Leandro, soltar a mão do Vasco nunca passou pela sua cabeça, e o que realmente fica na mente são as vitórias.
“Tenho muitas memórias, principalmente as vitórias de goleada do Vasco sobre o Flamengo. São muitas, mas destaco os 4X1 com show do Edmundo em 1997 e o 5×1 da tarde de Páscoa de 1999, que ficou conhecida como o clássico chocolate. Além disso também guardo na memória com carinho os jogos da final da Libertadores de 1998 e a final do Mercosul, quando o Vasco virou contra o Palmeiras para 4×3, depois de estar perdendo de 3×0”, afirmou o torcedor.
Em meio ao sangue vascaíno, Leandro, que reúne constantemente a família em seu apartamento no Parque Residencial Laranjeiras, decidiu alinhar a arte com a paixão ao clube. Sempre ligado nas obras presentes no memorial do Vasco, em São Januário, o membro da Família Lima entrou em contato com Handerson Chic, artista capixaba que tem a obra “Favela em cores do Vasco”, exibida no local, para refazer a tela na cobertura de sua casa.
“Apesar da família estar espalhada em vários cantos do Brasil, a gente se reúne frequentemente, falamos em Vasco sempre, gritamos cantos de torcida e por aí vai. Na Serra, estou eu e mais um primo, temos tios e primos em São José do Calçado, Colatina, São Paulo, Brasília, Cachoeiro, Vitória e Vila Velha. Entrei em contato com o Handerson, autor da tela “Favela em cores do Vasco”, e combinamos da pintura ser feita em um dia de jogo, para abrilhantar ainda mais a data”, contou Leandro.
Também fanático pelo Vasco, o grafiteiro Handerson Chic, que em suas obras foca na representação das comunidades, chamou a atenção do clube em 2019 com a tela “Favela em cores do Vasco”. Anos depois, o artista recebeu a proposta de reproduzir a obra na casa de Leandro, e não pensou duas vezes para dizer sim.
“Sou fã desde criança do Vasco, e em 2019 ganhei uma tela e decidi representar as favelas com as cores do Vasco, já que o entorno de São Januário é rodeado de comunidades. Na mesma semana membros do clube entraram e contato comigo, e então eu presentei o Vasco com a obra, foi algo surreal. Anos depois, conversei com o Leandro, também torcedor fanático do Vasco, e ele perguntou se eu toparia fazer uma reprodução da obra, e eu não pensei duas vezes”, disse Handerson.
A obra foi realizada no dia 20 de abril e a a ocasião foi festejada, apesar do clima de desconfiança após a derrota do Vasco na data (4 a 2 contra o São Paulo).
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