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Ataque de 50 mil abelhas deixa animais feridos, mata cavalo e causa pânico em bairro da Serra

Abelhas atacaram pessoas, animais e mataram um cavalo no bairro da Serra. Crédito: Divulgação

Um enxame de abelhas causou pânico e muita correria em Costa Dourada, região de Jacaraípe, na Serra, durante a tarde deste domingo (20). Os milhares de insetos tomaram conta de ruas do bairro, deixaram animais feridos e mataram um cavalo. De acordo com especialista, o ataque pode ter sido de cerca de 50 mil abelhas de uma única vez.

Não se sabe o motivo exato do ataque das abelhas. No entanto, de acordo com moradores, os insetos saíram de um terreno baldio e começaram a atacar as pessoas que estavam por perto. Os animais de estimação e outros de grande porte que estavam na região foram atingidos por picadas.

Quem estava no local correu e tentou fugir das picadas. Felizmente, ninguém ficou gravemente ferido. Porém, um cavalo – que estava na rua – foi atacado por uma grande quantidade de insetos e morreu.

Possíveis causas do ataque de abelhas na Serra

Em conversa com o Jornal TEMPO NOVO, o biólogo Cláudio Santiago explicou as possíveis causas do ataque das abelhas no bairro da Serra. De acordo com o especialista, há duas principais suspeitas: a 1ª é de que a colmeia possa ter perdido seu habitat, por conta do desmatamento e falta de diversidade das plantas.

A 2ª possível causa é o envelhecimento da abelha rainha, o que causa um colapso na colmeia.

“As possíveis causas para isso acontecer é perda de habitat, desmatamento e falta de diversidade das plantas. Quando acaba a oferta de flores e outras plantas que elas usam para coletar pólen, a colmeia entra em colapso; também pode acontecer isso pela idade avançada da rainha”, destacou o biólogo.

Ainda de acordo com Santiago, pelo relato dos moradores, é possível dizer que as abelhas estavam em migração e, nestes casos, qualquer pessoa que passar perto e causar dano ou incômodo a qualquer uma delas, é entendido por todas como um ataque.

Biólogo dá dicas do que fazer nestas situações

“Primeira coisa a se fazer é procurar os órgãos ambientais responsáveis para tentar transferir a colmeia de forma segura e proteger as pessoas. Se elas tiverem em migração, não tem o que fazer”, diz o biólogo.

Por fim, Cláudio Santiago ainda disse que não se deve “tentar interferir, tentar colocar fogo, jogar veneno, pois qualquer coisa elas entendem como ameaça”.

E finaliza: “quem tem alergia é quem mais corre risco. Animais vão tomar muitas picadas, idosos, crianças. É tentar sair de perto, deitar-se no chão, entrar na água. Não tentar correr, gritar, atacar. Se você mata uma, ela libera feromônio e chama as outras. Fez com uma, fez com todas. O ferrão da abelha é ligado ao aparelho digestório”.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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