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Ativista amplia campanha contra carroças após morte de cavalo na Serra

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A égua estava em estado de desidratação profunda, com muitos carrapatos e fungos. Foto: Divulgação
A égua estava em estado de desidratação profunda, com muitos carrapatos e fungos. Foto: Divulgação

O uso de animais de grande porte, cavalos, mulas e jumentos, para puxar carroças tem sido tema de discussão intensa nos últimos dias. A situação na Serra veio a tona novamente depois da morte de uma égua na região de Jacaraípe no domingo – dia 30. O caso tomou grande repercussão e comoção nas redes sociais e fez com que um ativista da Praia de Carapebus iniciasse uma campanha contra esta prática na Grande Vitória.

José Netto é conhecido por resgates de animais tanto de grande porte como de cães em estado de maus-tratos. E mesmo estando ‘acostumado’ com algumas situações disse que ficou chocado com o estado da égua.

“Quando ficamos sabendo do caso, fomos correndo ao local, para tentar salvar a vida da égua, mas chegamos tarde demais. A égua já estava morta. Era visível a situação de maus-tratos. Ela estava toda machucada, muito magra e lotada de carrapatos. O que mais chocou foi ver a marca de um círculo na terra, que traduzia todo sofrimento dela. Eram marcas das pedaladas dela, pela dor extrema causada pela cólica”, destaca o ativista.

O veterinário Vinicius Ribeiro, da Continental Pet, que também esteve no local, disse que o problema é corrente em toda a cidade. “Principalmente em bairros periféricos onde estes animais são usados para trabalho pesado, tipo frete de entulhos. O custo de um cavalo por mês é alto e estes que são submetidos a carroças, por exemplo, precisam estar bem de saúde e bem alimentados e isso estes donos não oferecem. Na periferia não tem cavalo para lazer, se tem para trabalhar. Se o animal aparecer machucado, eles largam de mão e o bicho vai definhando, muitas vezes até a morte”, comenta Vinicius.

José Netto tem em seu sítio, 4 animais de grande porte resgatados na Grande Vitória. Três cavalos e um pônei. Um trabalho voluntário que gera uma despesa mensal de pelo menos R$ 700. “Eles recebem alimentação adequada, feno, ração, alfafa, silagem e o gramado”.

Para tentar mudar esta situação foi iniciada uma campanha no facebook com o objetivo de chamar atenção das autoridades para o problema. José Netto disse também que vai correr atrás de vereadores, deputados e da mídia em geral. “Quanto mais barulho fizermos, será melhor. Eu vou fazer o papel do Estado e do município, vou fiscalizar como cidadão, quando eu ver uma situação como esta. É um absurdo em pleno século XXI termos que assistir cenas como a de domingo. Espero que essa lei que tramita na Assembleia seja aprovada pelo governador”.

Confira fotos do estado da égua:

Lei pode proibir uso de carroças

Foi aprovada no último dia 18 de outubro, na Assembleia Legislativa, a lei que proíbe a permanência e utilização de animais de grande porte em perímetros urbanos em municípios com mais de 100 mil habitantes. Agora só falta o governador do Estado, Paulo Hartung (PMDB) sancionar. O projeto de lei é de autoria da deputada Janete de Sá (PMN), parlamentar que atua à frente da causa animal no Espírito Santo.

A proposta  prevê desde a remoção, acolhimento e destinação dos animais irregulares, doação, convênios e até multas para os  donos dos mesmos em caso de resgate dos animais. Nesse caso os valores arrecadados em decorrência da aplicação da multa serão revertidos ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A lei só não se aplica aos animais de grande porte utilizados pelas forças de segurança pública.

“Nossa intenção com esse projeto, além de proteger os animais de maus tratos, é garantir melhores condições de vidas dos carroceiros, dos seus familiares e desses animais de tração. Propomos a substituição das carroças, tracionadas por cavalo, por veículos de propulsão humana ou motorizada, como as bicicletas normais ou as bicicletas elétricas, que funcionariam como “carroças de lata”, já existentes em outros estados”, destacou autora do projeto, deputada Janete de Sá.

 

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