Nesta quarta-feira (21) ativistas ambientais da Serra vão apresentar os trabalhos executados pelo projeto Tororó que recuperou uma nascente poluída existente no Jardim Botânico da Serra, que fica na região da Serra Sede. De agora para frente as águas sujas ficarão completamente limpas.
A apresentação será às 14h, na sede da APA Mestre Álvaro que fica no bairro Santo Antônio, dentro do espaço do Jardim Botânico. Na ocasião, além das atividades realizadas será feito um plantio de mudas na área da nascente. O objetivo é celebrar o Dia da Árvore comemorado no dia 21 de setembro.
O projeto se chama Tororó e o investimento total do projeto estava estimado em R$ 30 mil. Responsável pela formação do lago do Jardim Botânico (Horto) da Serra Sede, uma nascente urbana existente na região foi recuperada pela ong Amigos do Mestre Álvaro.
A entidade teve projeto de recuperação aprovado e usou recurso do Fundo Municipal de Conservação do Meio Ambiente da Serra para reflorestar, implantar paisagismo e até um filtro visando reduzir impactos da poluição por esgoto.
Os trabalhos iniciaram em novembro de 2019 na nascente da Serra e dois dos responsáveis pela iniciativa foram Aloil Anchesqui e Bismarck Jardineiro.
A nascente fica numa área verde entre o Jardim Botânico e o bairro São Lourenço, perto da Igreja Nossa Senhora da Conceição e do cemitério da Sede. A água que brota desce por uma grota formando um pequeno córrego até cair na lagoa do Jardim Botânico. O líquido da nascente sai limpo, mas ainda não se pode afirmar se é potável. “Esta parte está na fase de estudos ainda, mas em breve teremos os resultados”, disse Bismarck.
O nome Tororó foi inspirado na palavra Tororama que em tupi significa jorro d’água. “Será feita a retirada de lixo da área da nascente, reflorestamento com 240 árvores de espécies nativas que dão frutos para atrair pássaros, numa área de 777 m2. O projeto também incluiu a construção de um pontilhão e uma estrutura de filtragem na nascente para reduzir o impacto da poluição, por que, infelizmente, ainda há esgoto clandestino sendo jogado ali”, conta o ativista.
A recuperação da nascente, de certa forma, também beneficiará a lagoa Juara, uma vez que as águas do Jardim Botânico ajudam a formar o córrego Doutor Róbson. Este, por sua vez, flui até a Juara na região de Jacaraípe depois de drenar as águas da Serra Sede e Planalto Serrano. Atualmente, por conta do lançamento de esgoto, o Doutor Róbson é um córrego extremamente poluído.
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Aloil explicou que a estrutura de filtragem é baseada numa iniciativa aplicada em Empresa de Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). “Será cavada uma panela no lugar da nascente. Depois será colocado argila, cascalho e pedra de rio para funcionarem como filtro. Canos serão instalados para dar vazão à água. Por fim, o entorno será reflorestado”, detalha.
A iniciativa prevê ainda mobilização das comunidades e educação ambiental, como destaca outro ativista envolvido, Bismarck Jardineiro. Para o Tempo Novo ele contou que aceitaram participar do projeto a escola Clóvis Borges Miguel e as Associações de Moradores de São Lourenço e Santo Antônio.
O ativista acrescenta que o projeto arquitetônico e paisagístico foi desenvolvido pela faculdade Multivix de Laranjeiras.
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