Ativistas ambientais da Serra estão preocupados com a prática cada vez mais frequente de rapel na Área de Proteção Ambiental (Apa) Mestre Álvaro.
De acordo com os denunciantes, que não serão identificados por questão de segurança, a modalidade esportiva tem aumentado na montanha, principalmente em uma das rochas que compõe a APA, a Pedra Branca que fica a cerca de 400 metros de altitude. O Mestre Álvaro possui em seu total, 833 metros de altitude e uma área de aproximadamente 2.389 hectares a APA.
“Um grupo de cinco pessoas fez rapel na Pedra Branca, enfincaram os ganchos e deixaram lá na pedra. Não podemos permitir que esse tipo de prática seja realizada na montanha sem a devida fiscalização”, disse um ativista.
De acordo com outro ativista, a maioria das pessoas que promovem aventuras na montanha, em subidas monitoradas a pé, cuida dos dejetos deixando as trilhas limpas.
“Essa galera que tem praticado rapel abandona lixo nas trilhas, acabam desmatando parte da floresta para abertura de vias de escaladas ou pontos de rapel. A poluição também das águas do Mestre são alguns dos principais danos causados pelos montanhistas”.
O Tempo Novo procurou a Prefeitura da Serra para falar sobre a denúncia. Por meio de nota, o município disse que a secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente informa que recebeu a denúncia e já encaminhou para as autoridades competentes.