Por Bruno Lyra
Três ativistas serranos se arriscaram para tentar controlar o incêndio que atingiu a Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro do Vilante no último sábado (17). Quando viram as chamas consumindo a mata Atlântica, Edson Reis e os amigos Ricardo e Marquinhos não pensaram duas vezes para encarar os fortes ventos e o calorão que ficou ainda pior por causa do fogo.
“Conseguimos acabar com os maiores focos. Infelizmente não tínhamos os equipamentos adequados, por isso não conseguimos extinguir o incêndio. Mas no domingo (18) já não tinha mais fogo”, conta Edson.
O ativista, que também é presidente da Associação de Moradores de Bela Vista, bairro próximo a APA, disse que acionou o Corpo de Bombeiros. Mas os homens da corporação não foram ao local.
“Não tenho estimativa da área queimada. Mas afetou mata e muitas bromélias que ficam na pedra, centenas delas caíram após a passagem do fogo”, lamenta.
Segundo Edson o incêndio se alastrou na APA após o caseiro de uma propriedade rural que fica às margens da BR 101 ter posto fogo no terreno. O caso foi denunciado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) nesta segunda (19).
A Semma é a responsável pela administração da APA do Vilante que fica na região da Serra Sede e protege matas de onde brotam nascentes que formam a lagoa Juara.
Novos focos
Apesar do esforço dos ativistas a informação da internauta Maria Beatriz é de que focos de incêndio voltaram a aparecer no morro nesta segunda (19).