O ator da Serra, Markus Konká, será o homenageado do 23º Festival de Cinema de Vitória que acontece de 14 a 19 de novembro na Capital.
O artista comemora este ano quatro décadas de sua carreira no cinema. Ator, bailarino, coreógrafo e diretor, ele completou 62 anos no último mês de março.
Um dos mais expressivos artistas atuantes nas artes cênicas e no cinema do Espírito Santo, Konká possui um percurso artístico que transita pelo teatro, cinema e dança.
Na telona, atuou em cerca de 40 filmes, entre curtas e longas-metragens. Foi dirigido por importantes nomes do cinema nacional: Nelson Xavier, Ruy Guerra, Hector Babenco, Hugo Carvana, Arnaldo Jabour, Carlos Diegues e Neville de Almeida. No Espírito Santo, atuou em filmes de Amylton de Almeida, Luiza Lubiana, Virgínia Jorge, Sáskia Sá, Luiz Tadeu Teixeira, Edson Ferreira, entre outros.
Konká atuou nos três longas-metragens do diretor Rodrigo Aragão (“O Mangue Negro”, “A Noite do Chupa Cabras” e “Mar Negro) e está no elenco de “Os Incontestáveis”, de Alexandre Serafini – produção que fará sua estreia na noite de encerramento do 23º Festival de Cinema de Vitória. Na ocasião, Konká estará presente para receber o abraço do público e será lançado o Caderno do Homenageado Capixaba – publicação impressa com reportagem e imagens sobre a trajetória do artista.
Na TV, integrou o elenco da novela “A Escrava Isaura” (1977 / TV Globo) e “Dona Beija” (1986 / TV Manchete). Recentemente, interpretou o personagem “Pocu” da série “Dois Irmãos”, minissérie inédita da TV Globo com a direção de Luiz Fernando Carvalho que deve ir ao ar em 2017.
Markus Konká também trabalha como professor de artes cênicas, é preparador cênico com especialização em expressão corporal e preparador de elenco para cinema.
No Espírito Santo, também desenvolveu trabalhos como coreógrafo para escolas de samba. Em 2009, dirigiu “Meninos da Guarani”, documentário que retrata e discute os processos de exclusão social de jovens e adolescentes da Avenida Guarani, localizada em Jacaraípe, município da Serra. Atualmente, está finalizando seu segundo documentário: “Olha o Sambão do Povo Aí Gente”.
Graças ao seu trânsito pela dança e pelo teatro, desenvolveu uma proposta de interpretação corporal chamada “Pluridimensional”, método em que reúne técnicas da dança clássica, do jazz contemporâneo e da dança afro e que tem sido ministrado por ele em cursos e formações livres.
Konká também foi funcionário do Departamento Estadual de Cultura do Espírito Santo, instituição que deu origem à atual Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo.
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