Nesta terça-feira (02), o prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) e o procurador geral, Vitor Silvares, devem participar de uma reunião no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O objetivo é reforçar um pedido de fiscalização para as eleições deste ano. A informação da Secretaria de Comunicação da Serra é de que Audifax estaria preocupado com “organizações para realização de boca de urna”.
No texto, não sāo citados nomes e nem do que se trataria a suposta organização. Entretanto o documento relata que Audifax, durante a eleição de 2016, teria sofrido “violência, intolerância e deslealdade por alguns candidatos da Serra” e esse seria o motivo para reforçar o policiamento no município. Naquela eleição, Audifax e o ex-prefeito Sérgio Vidigal (PDT), atual deputado federal, protagonizaram uma disputa acirrada e com várias acusações mútuas.
Segundo a nota, Audifax afirma que “não é justo que candidatos ficha limpa sejam punidos pelos ficha suja”. O texto afirma ainda que na semana passada, a prefeitura protocolou um pedido de reforço policial e fiscalização para o primeiro turno das eleições. A necessidade de reforçar tal pedido, segundo o prefeito, seria após a “constatação de, nas eleições para prefeito e vereador que aconteceram em 2016, foram verificadas práticas ilícitas de manifestação e distribuição de bens que influenciaram no voto dos eleitores”, o pode se caracterizar como compra de votos, que é crime eleitoral. E segue afirmando que neste ano, já teriam sido “identificadas organizações para realização de boca de urna”, o que é crime.
“É injusto. Eu passei por isso em várias eleições e quero garantir que outros candidatos não sejam punidos por aqueles que desejam jogar sujo”, afirma Audifax.
A reportagem demandou a Secom para detalhar a denúncia, assim que for respondido será atualizado aqui.