Na última terça-feira (19), o ex-prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), esteve na sede do Jornal Tempo Novo para mais um Serra Podcast com os pré-candidatos a governador do ES. Um dos críticos mais enfáticos a gestão do atual governador Renato Casagrande (PSB); em síntese, ele disse que o Governo do Estado “rasga dinheiro”, “não dá prioridade ao gasto público” e “não está presente na vida da população”.
Perguntado sobre a falta d’água crônica na Serra, Audifax afirmou que a “Cesan é incompetente” e acusou o Governo de “lotear cargos” com partidos ao invés de priorizar “uma gestão eficiente”; dando muita ênfase ao chamado “toma lá dá cá”.
Durante o podcast, o ex-prefeito citou avanços realizados na Serra, nos últimos 20 anos, como sinônimos de boa gestão por ele realizada. Disse também que o morador da Serra “vai se orgulhar de ter o primeiro governador serrano”. Audifax criticou também, o que ele classificou como “falta de liderança” do atual governador no caso da desistência contratual da Eco-101 no ES.
Audifax disse que por onde ele anda, “as pessoas dizem que sentem falta do Estado na vida delas”. O pré-candidato afirmou ainda que o ES precisa balancear os investimentos; e citou Cariacica como uma cidade carente de serviços públicos, o que faz com que moradores de lá venham para a Serra em busca de atendimento médico, por exemplo.
Perguntando sobre a relação com o prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), de quem é adversário, Audifax disse que não irá continuar com nenhuma disputa política: “Vou ligar para ele e perguntar o que ele precisa na administração da Serra para a gente ajudar”.
Sobre a decisão de Vidigal em municipalizar o Hospital Materno Infantil, o ex-prefeito declarou que irá “respeitar”, entretanto ressaltou “que se fosse ele o prefeito, não teria tomado essa atitude” e lamentou que “a ala infantil do hospital ainda não esteja aberta”.
Audifax ainda criticou veementemente o Governo do ES na área da segurança; disse que o governador “rasga dinheiro” com “obras desnecessárias” e disse que o Estado precisa ter “prioridade no gasto público”.