Após a Prefeitura da Serra admitir a intenção de transferir o Pró-Cidadão para um local próprio, comunidades do entorno se articularam para evitar a perda do espaço. Além das comunidades de Feu Rosa e Vila Nova de Colares, esta semana lideranças de Manguinhos, Alterosas e Jacaraípe se juntaram ao grupo e prometem aumentar a mobilização popular.
“Vamos nos reunir para tentar evitar que saia. Estamos nos articulando com as lideranças e se for necessário, acionaremos o Ministério Público para no mínimo ter uma explicação para a retirada e propostas de contrapartidas. Será uma perda bem grande”, disse a vice-presidente da Federação de Associações de Moradores da Serra (FAMS), Mara Almeida.
O presidente da associação de moradores de Feu Rosa, Wagner Gunha, afirma que haverá união entre as comunidades para lutar pela permanência. “O Pró-Cidadão trouxe mais desenvolvimento e segurança às comunidades do entorno. Vamos nos reunir para tentar evitar que ele saia”, pontua.
Na semana passada, o Tempo Novo divulgou que há rumores da saída do Pró-Cidadão e que um dos motivos seria um possível atraso nos pagamentos do alugueis do espaço. Por meio de nota, a Prefeitura da Serra admitiu a intenção e para economizar, disse que estuda um local próprio para agregar os serviços que hoje estão no Pró-Cidadão. “Há o estudo para construção de um espaço próprio, que possa agregar os serviços ofertados no espaço alugado, que custa anualmente R$ 1,690 milhão. Com essa economia, será possível direcionar os recursos para atender áreas como saúde e educação”.
Questionada sobre os possíveis locais para onde os serviços poderiam ser levados, a prefeitura disse que não se pronunciaria.