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Aumentam casos de gripe H1N1 no Serra e no ES

Na Serra já são 4 mortes confirmadas, 20 pessoas doentes e 93 casos de investigação. Foto: Divulgação / Agência Brasil

Clarice Poltronieri

A gripe H1N1 está avançando na Serra e no Estado. No município, já foram quatro mortes pelo vírus e há 113 casos sendo investigados, tendo 20 deles sido confirmados. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (Sesa) do município.

Na semana passada, eram três mortes pelo vírus e 74 suspeitas, com 16 casos confirmados.

A Sesa afirmou que, em comparação ao mesmo período do ano passado, os casos da doença caíram de 5,77 para 3,91 por 100 mil habitantes.

Já no Estado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo foram confirmadas 15 mortes até a última terça (17) e 40 estão em investigação. Já as suspeitas da doença atingem 453 pessoas, tendo 79 casos confirmados. Na semana passada eram 13 mortes confirmadas e 40 em investigação, além de 386 casos suspeitos, com 64 comprovados.

O infectologista Marcello Leal, do Hospital Metropolitano, explica que quando a pessoa está gripada deve hidratar-se muito, evitar contato com outros doentes, usar os remédios prescritos pelo médico e atentar para sinais de gravidade.

“Não há como diferenciar apenas pelos sintomas se é uma gripe comum ou a Influenza A H1N1, por isso o médico deve ser procurado com urgência quando houver febre persistente ou aumento da febre nas últimas 72h, sonolência, queda de pressão, falta de ar, lábios ou extremidades roxos. Gestantes, mulheres que tiveram filhos nas últimas duas semanas, pessoas com menos de 5 ou mais de 60 anos, obesos, portadores de doenças respiratórias, cardíacas, renais, hematológicas  ou hepáticas, diabéticos e imunodeprimidos também devem se consultar a qualquer sinal de gripe”, alerta.

Ele explica ainda que “o vírus Influenza sofre mutações mais ou menos frequentes ano a ano, e essa alteração do seu material genético possibilita que o sistema imune humano não o reconheça. Assim, a chance do desenvolvimento de novos casos de gripe pode ser maior em determinados anos, como aconteceu com a gripe espanhola em 1918, com a pandemia de Influenza em 2008 e agora em 2016”, conclui.

 

Tags: gripeh1n1
Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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