Lançado em 2012 para substituir a Chevrolet Zafira e Meriva, projetos europeus da Opel, a minivan agradou a muitos, principalmente aos taxistas. O modelo foi um sucesso, pois praticamente não tinha concorrentes. Na época, havia apenas a Fiat Doblò de 7 lugares.
Ainda em 2012, a marca lançou a versão aventureira, a Active. Nela, trazia apliques em plástico, adesivos e estepe externo. A intenção era atrair o público mais jovem, porém o seu design agradou a todos, ganhando o apelido de “capivara”.
Em 2018, a GM lançou o facelift da Spin, que ganhou um design mais moderno e jovem. A dianteira contava com faróis mais modernos, novos desenhos na grade, lanternas e poucas mudanças no interior. A versão Active também foi alterada, perdendo o estepe externo.
Agora, em 2024, a marca apresentou a nova Spin, que ficou mais moderna, tecnológica e bem mais bonita.
A linha 2025 ganhou uma grande repaginada, com novo capô, novo conjunto óptico com faróis em LED e nova assinatura. A Spin agora adota a identidade visual que estreou na Montana, com faróis divididos por uma faixa do próprio para-choque. A traseira recebeu um novo desenho nas lanternas e uma nova barra cromada interligando as peças.
Ela ficou mais larga, aumentando as bitolas. Além disso, teve um aumento de 16 mm na altura, melhorando os ângulos de entrada e saída na busca pela classificação como SUV.
Por dentro
O interior chama bastante atenção, com um novo painel que traz a sensação de ser uma tela única. O painel de instrumentos é digital e integra a central multimídia em uma só peça. Além dessas mudanças, a Spin ganhou muitos porta-objetos espalhados pelo carro.
A Spin vem em todas as versões com faróis de LED, 6 airbags, freios ABS, alerta de não afivelamento dos cintos, faróis e lanternas em LED, painel digital de 8 polegadas, câmera de ré, multimídia MyLink de 11 polegadas, OnStar com Wi-Fi e segunda fileira de bancos corrediça.
Motorização
Entre todas as novidades, o que não mudou foi o motor, que continua com o velho e confiável 1.8 de 111 cv e 17,7 kgfm de torque. O câmbio é automático de seis velocidades.
Ao volante
A Spin que testamos foi a Premier, versão topo de linha. Nela, a lista de equipamentos é bem mais recheada, com terceira fileira de bancos, ar-condicionado digital, partida por botão, sensor de chuva, sensor crepuscular, sensor de estacionamento, computador de bordo, câmera de ré, rodas de liga leve de 16 polegadas com acabamento diamantado, alerta de colisão, alerta de saída de faixa, alerta de ponto cego, frenagem automática de emergência, indicador de distância do carro à frente, carregador por indução e detalhes cromados na carroceria.
A marca teve uma boa sacada ao tratar o modelo como SUV e não como minivan, já que esse mercado está desaparecendo. Hoje, sua única concorrente é o C3 Aircross.
Essas mudanças realmente fizeram muito bem ao carro, que ficou imponente, mais robusto e muito bonito de se ver. Apesar dos plásticos, ele traz texturas e cores diferentes ao interior, tornando-o mais sofisticado.
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Quanto à mecânica, ele mantém o veterano motor 1.8 da marca, o que, na verdade, não é ruim. É um motor bastante robusto, de fácil manutenção e baixo custo de operação. Muitos esperavam que ele viesse com motor turbo, mas não foi dessa vez. Embora a manutenção do motor aspirado possa ser frustrante para alguns, ele cumpre seu propósito, pois a proposta da Spin não é ser um esportivo, mas sim oferecer conforto aos seus ocupantes.