O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais continuam monitorando a barragem hidrelétrica da Usina do Carioca, localizada na divisa entre Conceição do Pará e Pará de Minas, a cerca de 130 quilômetros de Belo Horizonte. O reservatório de água ameaça se romper.
Devido ao risco do grande volume de água acumulado atingir os rios São João e Pará – que desaguam no Rio São Francisco – provocando inundações – as autoridades recomendaram, ontem (9), que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usina (Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui) deixassem suas casas e buscassem abrigo em lugares mais altos e distantes dos rios.
O Jornal Tempo Novo conversou com um integrante do Comitê de Bacia do Rio Doce. De acordo com ele, não há a possibilidade dessas águas atingirem o território capixaba escoando pelo Rio Doce, já que os rios na localidade fazem parte da bacia do Rio São Francisco.
Até o fim da noite deste domingo, 34 pessoas já tinham deixado os locais de risco com a ajuda dos Bombeiros e agentes da Defesa Civil, mas ao menos outras 32 pessoas continuavam em pontos de difícil acesso. Segue chovendo na região e a previsão é de que o clima continue instável pelos próximos dias.
No domingo, vídeo gravado por populares mostra bombeiros alertando a população sobre a probabilidade de “99% de [chances de] a barragem se romper” e que, caso isto ocorra, o nível do Rio São João ultrapassará os 60 metros, atingindo moradias nas três cidades.
Em novo vídeo, gravado na manhã de hoje, o subtenente Rodrigo Oliveira, da Defesa Civil Estadual garante que a barragem que pertencente à empresa Santanense está sendo monitorada e que, ao contrário do que é dito em mensagens que circulam nas redes sociais, a estrutura não se rompeu.
Um posto de comando e controle foi instalado em Conceição do Pará e concentra os trabalhos do Corpo de Bombeiros, Defesas Civis estaduais e municipais; prefeituras; Polícia Militar e técnicos da Santanense, que checam o nível do Rio São João a cada 30 minutos.
Barragem é de água e não de rejeitos
Diferente dos casos que ocorreram nas cidades de Mariana (Samarco – 05 de novembro de 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues) e Brumadinho (Vale – 25 de janeiro de 2019), que eram barragens de rejeitos da mineração, dessa vez, trata-se de um barramento de água. Além disso, caso hipoteticamente, ocorra um rompimento, as águas não virão para o ES por meio do Rio Doce, como ocorreu em 2015. Isso porque os dois rios que devem escoar a água (Rio Pará e São João) fazem parte do Rio São Francisco.
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