Uma bebê de três meses foi transferida para hospital infantil, em Vitória, após ser levada a Unidade de Pronto Atendimento de Castelândia, na Serra, com hematomas. Com informações de Folha Vitória.
O pai de 22 anos acabou preso por maus-tratos e a mãe, uma adolescente, foi autuada por ato infracional análogo ao crime de maus-tratos. De acordo com as primeiras informações apuradas pela reportagem da TV Vitória/Record, a mãe da bebê, uma adolescente, levou a criança para a Unidade de Pronto Atendimento de Castelândia, na Serra.
Devido ao caso delicado, o Samu foi acionado para transferir a bebê para o hospital infantil na Capital. No local, a equipe médica constatou que a criança estava em situação de desnutrição e apresentava deformidade craniana, hematomas na região dos olhos e sinais de mordidas.
A Polícia Militar (PMES), a Polícia Civil (PCES) e a Secretaria de Saúde da Serra foram procuradas a respeito do assunto pela equipe de reportagem Tempo Novo. A matéria será atualizada conforme envio de nota.
***Atualização:
Em nota, a (PMES) informou que foi ao Hospital Infantil, em Bento Ferreira, para averiguar a informação de que um bebê de três meses havia dado entrada na unidade com marcas de possíveis agressões.
No local, os militares fizeram contato com assistentes sociais da Serra, que disseram que foram acionadas para verificar a situação da criança na UPA de Castelândia, mas, diante do quadro grave de saúde, ela foi transferida de ambulância ao Hospital Infantil. A mãe da bebê, uma adolescente, e o pai, de 22 anos, foram conduzidos à Deacle.
Já a PCES, informou que o pai foi autuado em flagrante por maus-tratos majorado, quando resulta em lesão corporal grave e é praticado contra crianças menores de 14 anos, na forma da Lei Henry Borel (Lei 14.344/22) e corrupção de menores.
De acordo com a corporação, ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).
A adolescente assinou um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (Boc) por ato infracional análogo ao crime de maus-tratos majorado, quando resulta em lesão corporal grave e é praticado contra crianças menores de 14 anos, na forma da Lei Henry Borel (Lei 14.344/22) .
Após o familiar assumir o compromisso de comparecer ao Ministério Público quando solicitado, ela foi reintegrada à família.