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O presidente da Federação das indústrias do Mato Grosso do Sul, Sérgio Longen, visitou o Espírito Santo recentemente, onde se reuniu com o empresário Betinho Sartório, no complexo industrial de propriedade deste, localizado na Serra, a fábrica de refrigerante Uai e cerveja Experta.Os empresários estão estreitando relações que podem resultar em parceria.
Em abril, Sartório visitou o Mato Grosso do Sul e, em seguida, o Paraguai, acompanhado de empresários sul-mato-grossenses. O objetivo é a expansão dos negócios no segmento de bebidas para outros estados brasileiros e o país vizinho, Paraguai, fato que tem motivado o empresário capixaba.
Sérgio Longen, proprietário da indústria de alimentos Samalo, conversou com a equipe do Jornal Tempo Novo, quando avaliou a situação econômica do país e perspectivas do segmento industrial. Confira:
O que motivou sua visita ao Espírito Santo?
Retribuir a visita do amigo, empresário Betinho Sartório, que foi no Mato Grosso do Sul, avaliando possibilidades de investimentos naquela região e também alinhando alguns projetos que podemos construir em parcerias não só com minha empresa, mais também com nosso Estado; conhecendo um pouco os incentivos que existem por lá, em projetos que são importantes para o desenvolvimento do setor industrial e também alguns alinhamentos com o pais vizinho, Paraguai. Juntos buscamos mais competitividade para as industrias do Brasil.
O momento econômico do país é propício para isso, como está a situação no Mato Grosso do Sul?
A indústria do Estado está bem. Temos números positivos em empregos, o primeiro estado do Brasil com números do primeiro trimestre já positivo, com cerca de 2.500 trabalhadores a mais. Defendo as reformas que estão sendo feitas, da Previdência, Tributária, Política, a terceirização e por último a
Trabalhista, que é aquilo que vem impactando no emprego. Entendemos que além de negociação daquilo que a empresa precisa, que o trabalhador quer, a união dessas duas forças, vamos legalizar muitas operações que estão sendo induzidas pela legislação no Brasil. Na minha avaliação, é um avanço para o Brasil, para levar o país a frente com uma grande diferença de pactuar, ou laborar o patronal, e mais do que nunca legalizar esse acordo.
Qual a sua expectativa diante das reformas citadas?
É um grande avanço, e vamos construir esse Brasil que todos merecemos, um Brasil com taxas de juros aceitáveis. Temos hoje um viés bastante interessante de chegarmos a um digito até o final do ano, já com inflação controlada. O Brasil já saiu de dois dígitos de inflação para pouco menos de um, e estamos no patamar de 4%. Vejo um avanço na área econômica, e o termo até usado, abriram a lixeira da política. Eu entendo que também temos excelentes parlamentares e temos certeza que nessa lata de lixo uns sairão fora.
No Mato Grosso do Sul o senhor atua em qual segmento empresarial?
No setor de alimentos. Faço parte da indústria de alimentos do Estado e temos atualmente 8.500 empresas, das quais tenho acesso muito bom, em razão dos trabalhos da Federação das Indústrias, principalmente com o SESI e o SENAI. Entendo que o Estado está em franco desenvolvimento industrial, temos o agronegócio como pilar, e a indústria vem avançando rápido, como o setor da celulose, que compete com o Espírito Santo. Entendemos que é um grande stado, como o Espírito Santo também é.