Recentemente surgiu um boato em Santa Catarina de que traficantes de órgãos estavam em uma Kombi oferecendo às crianças serviço de fotografia gratuito como pretexto para atraí-las para o veículo.
Mais de 1,2 mil compartilhamentos foram feitos nas redes sociais e WhatsApp, e dezenas de pessoas utilizaram o espaço destinado aos comentários para iniciar um debate sobre o assunto. Muita gente chegou a dizer que viu a Kombi passar em seu bairro, e muitos disseram terem sido abordados pelos ‘fotógrafos’ oferecendo o serviço.
Mas a verdade é que até hoje não foi possível comprovar se a Kombi e os traficantes de órgãos existem ou se não passou de um boato.
A capacidade que a Internet tem de repercutir qualquer que seja a informação, procedente ou não, é assustadoramente enorme, por isso qualquer informação no mundo digital precisa ser encarada com cautela, pois pode ser verdadeira, mas também pode não passar de um mero boato.
O que preocupa também é que agora os boatos virtuais estão cada vez mais ricos em detalhes, o que leva muita gente a acreditar que a informação difundida é realmente verídica.
Por isso não se deve acreditar em tudo o que é divulgado no mundo digital, pois o conteúdo da informação pode ter vindo de alguém com intenção de tornar o seu boato em um viral.
Por outro lado, não devemos descartar completamente a possibilidade da informação ser realmente um alerta de uma situação real. Não dá para desconsiderar a importância da tecnologia na difusão de fatos de interesse público, pois isso acaba colaborando na prevenção de situações de risco.
Dessa forma, a pessoa cria um mecanismo de alerta que irá ajudar na sua segurança, e na das pessoas ao seu redor.
Na dúvida peça orientação a uma autoridade policial ou dê uma passada pelos site de jornais que têm histórico de credibilidade. Esses são bons caminhos para saber se é fato é ou boato.