A obesidade é uma ameaça que avança em escala crescente, não apenas para os adultos, mas já é uma realidade para as crianças brasileiras. Uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que o Brasil tenha 11,3 milhões de crianças obesas até 2025, caso o Ministério da Saúde não encontre soluções eficientes para o problema nos próximos anos.
O médico cirurgião do aparelho digestivo Gibran Sassine ressaltou que o alto número de crianças com excesso de peso é reflexo de maus hábitos alimentares, que em muitos casos começam desde cedo.
“O crescente consumo de produtos industrializados, doces, frituras e alimentação pobre em frutas e verduras resulta em obesidade, e com ela, todos prejuízos que o excesso de peso traz à saúde. É preciso inserir desde cedo na rotina uma dieta que vai favorecer um desenvolvimento saudável dessas crianças e é necessário que os pais e responsáveis estejam bastante atentos a isso”, destacou.
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Outro agravante que contribui para a obesidade na infância, segundo o médico, é o sedentarismo. “Associado à alimentação inadequada, o sedentarismo é um vilão da saúde, por isso a prática de atividades físicas deve ser incentivada desde a infância. As crianças, por natureza, são ativas e têm energia e é preciso aproveitar isso para estimular mais exercícios, caminhadas, brincadeiras ao ar livre e menos tempo na frente do celular, do computador e da TV”, alertou o médico.