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BYD Dolphin entrega muito e mostra o porquê do seu sucesso

Sem sombra de dúvidas, o Dolphin foi um marco de vendas no Brasil, ajudando a marca chinesa BYD a ganhar destaque no mercado. Seus primeiros modelos, como o HAN e o TAN, não alcançaram tanto sucesso, mas a chegada do hatch ao mercado foi a virada de chave para a marca. Ele abriu as portas dos carros elétricos para a população que buscava opções mais acessíveis em comparação aos modelos já vendidos no Brasil. Na época, os veículos disponíveis tinham preços superiores a R$ 250 mil ou eram mais baratos, mas com baixa autonomia, como o Kwid elétrico e os modelos da JAC.

A chegada do Dolphin foi o alerta que outras montadoras precisavam para perceber que os brasileiros desejavam, sim, carros elétricos. Desde então, a concorrência vem se movimentando para acompanhar a BYD, reduzindo preços, como foi o caso da Renault e da Chery, ou trazendo novos concorrentes, como o Ora 03 e os veículos da Neta, que terá o Aya como principal rival do Dolphin.

Mas, afinal, o que faz o Dolphin ser esse sucesso de vendas? Para entender mais sobre o hatch elétrico, fomos até a Vitória Motors BYD, na Serra, para testar o modelo. Passamos um final de semana com a versão de entrada do Dolphin, o GS.

Design e acabamento

O design atraente do Dolphin é, sem dúvida, um dos principais destaques. O modelo chama a atenção com elementos únicos, como os faróis em LED que iluminam toda a grade dianteira e as lanternas em LED com uma assinatura que conecta toda a tampa do porta-malas. As rodas têm um design diferenciado, com detalhes em preto que se destacam ainda mais. Outro ponto forte são as cores. A unidade testada, por exemplo, era cinza Dolphin Gray com detalhes em laranja.

Por dentro, o acabamento é um ponto forte. Comparado a outros veículos da mesma faixa de preço, o Dolphin oferece um acabamento premium. O painel combina elementos plásticos com um design exclusivo e texturas diferentes. Ele conta com um painel de instrumentos digital e uma central multimídia de 12,8 polegadas compatível com Apple CarPlay e Android Auto.

O console central, alto e vazado, transmite a sensação de estar em um carro de categoria superior. Os bancos são extremamente confortáveis, graças ao bom espaço entre-eixos e ao piso plano. O destaque vai para os bancos dianteiros do tipo concha, que proporcionam conforto e esportividade.

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Apesar de ter 4.125 mm de comprimento (um pouco menor que um Chevrolet Onix), o Dolphin oferece um entre-eixos de 2.700 mm, equivalente ao de um Toyota Corolla. O porta-malas tem capacidade de 250 litros, podendo chegar a 1.310 litros com os bancos traseiros rebatidos.

 Segurança

O Dolphin vem de série com 6 airbags, volante multifuncional, controle de cruzeiro, ar-condicionado automático, freio de estacionamento eletrônico, função auto hold, câmera 360º em HD, monitoramento da pressão dos pneus, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva e rodas de liga leve aro 16”, entre outros itens.

Motor e desempenho

O Dolphin GS é equipado com um motor elétrico de 94 cv e 18,3 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de 42 kWh, que oferece uma autonomia de 291 km no padrão Inmetro. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 10,9 segundos.

Além da versão GS, há a versão Plus, mais esportiva, que traz um motor de 204 cv e 31,2 kgfm de torque. Nesta configuração, a bateria de 60,5 kWh proporciona uma autonomia de 320 km no ciclo Inmetro.

Condução e economia

No dia a dia, o Dolphin mostrou ser um carro prazeroso de dirigir. Durante o final de semana de testes, ficou claro por que ele faz tanto sentido para quem busca um carro elétrico.

Com os preços dos carros em alta, é essencial calcular os custos de longo prazo. Enquanto modelos como o HB20S (R$ 130 mil) e o Onix Plus (R$ 126 mil) oferecem motores 1.0 turbo, o Dolphin, por R$ 159.800,00, apresenta uma economia significativa com combustível e manutenção. SUVs como o Nissan Kicks, na versão topo de linha, custam cerca de R$ 155 mil, mas trazem motores ultrapassados e podem receber nova geração em breve.

Durante o teste, não houve gastos para carregar o veículo. Usei carregadores gratuitos em shoppings, mercados e até em concessionárias. Essa facilidade faz com que os carros elétricos ganhem cada vez mais espaço no mercado.

Em dezembro de 2024, a BYD vendeu 10.000 carros, com o Dolphin acumulando 15.213 unidades ao longo do ano. Esses números mostram o crescimento da marca e a aceitação do modelo no mercado.

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