Uma equipe da CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais esteve na manhã desta segunda-feira (19) no município de Aracruz, onde se reuniu com o secretário municipal de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira e representantes da ONG S.O.S. Resgates, de João Neiva, discutindo o caso dos 53 cachorros resgatados na última semana no distrito de Guaraná, em Aracruz.
Depois de verificar a situação dos animais, principalmente dos que se encontram em piores condições de saúde, a CPI intermediou com a prefeitura a retirada de cinco cães, que estavam em um abrigo inadequado, para tratamento em um hospital veterinário localizado no município da Serra.
“Nós também cobramos mais empenho do município para localizar os outros quatro animais que fugiram durante o final de semana”, destacou a presidente da CPI, deputada Janete de Sá.
Os 53 cachorros foram resgatados no distrito de Guaraná, em Aracruz, na residência de uma aposentada de 56 anos que foi presa pelo crime de maus-tratos aos animais. O resgate foi feito pela prefeitura de Aracruz depois de receber diversas denúncias. Os cães, além de apresentarem indícios de maus-tratos, estavam infectados com o vírus da cinomose, doença altamente letal e contagiosa aos animais.
“Quando todos os animais estiverem sadios, serão castrados e chipados para somente então serem encaminhados para adoção responsável”, destacou ainda a deputada Janete de Sá.
Entenda o caso
De acordo com a CPI que investiga Maus-Tratos contra os animais no Espírito Santo, a comissão irá apurar as diversas denúncias de que o município de Aracruz agiu de forma inadequada no resgate de 49 animais flagrados em situação de abandono e maus-tratos. Eles estavam em uma casa no distrito Guaraná.
Muitos estão com cinomose, doença de alta propagação e foram colocados, pela prefeitura, em local improvisado, fugindo sem destino para uma mata.
“A CPI dos Maus-Tratos contra os Animais se compromete, desde já, a realizar a apuração do caso. Em ofício à prefeitura, estamos cobrando as devidas explicações sobre a operação, a localização dos animais resgatados e dos que fugiram e o futuro da saúde dos bichinhos resgatados pelo poder público e pelas protetoras presentes no ato”.
