O calorão está castigando quem mora na Serra, principalmente nos bairros mais afastados das praias e com maior concentração de construções e asfalto. Com temperaturas superando os 35º C nas horas mais quentes, não é só desconforto que o calor gera. Ele pode deflagrar graves problemas de saúde e até matar. Por isso é preciso cuidados.
Meteorologista do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper), Ivaniel Fôro Maia, disse que o órgão não estação meteorológica em Vitória, cidade vizinha e com características climáticas semelhantes a Serra. Lá, foi registrada máxima de 36,5º C no último dia 03 de janeiro.
Ivaniel acrescenta que as medições são feitas por termômetro automático que fica à sombra numa área cercada, gramada e longe de obstáculos que possam interferir nos dados. Isto significa que, em áreas com pouca vegetação, muito asfalto, concreto e exposta ao sol, como a avenida Central em Laranjeiras, por exemplo, o calor é bem maior do que o medido pelo órgão. “Em áreas mais urbanizadas, as temperaturas são naturalmente mais elevadas do que em áreas de campo (interior)”, explica o meteorologista.
Mas mesmo com todo esse calorão, as temperaturas máximas neste início de janeiro estão dentro da média esperada na Serra e boa parte do estado. Exceto em algumas cidades do sul e noroeste, onde está até 20º C mais quente.
Também não tem chovido e segundo prognóstico feito pelo Incaper no final do ano passado,há 50% de chance de janeiro fechar com chuva abaixo da média. A boa notícia é que há previsão de pancadas de chuva entre hoje (10) e a próxima segunda-feira (14) segundo o Climatempo.
Pressão alta, infarto e acidente vascular cerebral
Segundo o médico Cristiano Cardoso, o calor excessivo é muito perigoso para saúde, sobretudo para hipertensos. “No calor, pessoas hipertensas podem ter alteração na pressão, aumentando o risco de infarto e AVC. Até quem não é hipertenso pode ter alteração na pressão nessas condições. Para pacientes hipertensos, o ideal é preciso seguir à risca a medicação indicada por médico, consumir alimentos leves, usar roupas claras, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes e não consumir bebida alcoólica”, enumera.
Cardoso acrescenta que mesmo que não tem problema de pressão, deve cuidar da hidratação, usar filtro solar, roupas claras e leves e correr de alimentos mal conservados, e comida cheia de gordura e sal.
Estudo da Universidade do Havaí – EUA publicado na revista Nature em junho de 2017, aponta que ondas de calor vêm gerando mortes em vários países – incluindo Rússia, Estados Unidos e na Europa – desde 1980 e que 78% da população mundial estará exposta a ondas letais de calor até o ano 2100 caso não seja revertida a emissão de gases do aquecimento global.
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